Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas – maio

Informativo Mensal

Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas

Volume 7 | N. 06 | 2024

Responsável:

Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira

Assistente técnico:

João Lucas Alves da Silva

Sumário Executivo

Este informativo apresenta e discute os principais dados da balança comercial da RMC para o mês 05/2024. Os dados utilizados nas análises são da base do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação. Além dos dados quantitativos, agregados e desagregados por município, apresenta-se a qualificação da pauta de exportação e importação da RMC a partir de cruzamentos dos dados de comércio com os Índices de Complexidade de Produtos (PCI), calculados pelo Observatório de Complexidade Econômica do MIT Media Lab. Por fim, este informativo é concluído com uma previsão do comportamento da balança comercial para o ano de 2024.

Dentre as informações analisadas, destacam-se:

Em 05/2024:

  1. Diminuição de -19,89% nas exportações e aumento de 13,17% nas importações da RMC, resultando em alta de 39,06% no déficit comercial regional.
  2. As participações nas importações e exportações do estado de São Paulo (SP) foram de 22,42% e 6,24%, respectivamente, a quinta maior e a segunda maior do período.

Em 12 meses:

  1. Diminuição de -10,68% nas exportações e diminuição de -14,94% nas importações da RMC, resultando em queda de -16,99% no déficit comercial regional.
  2. Destaca-se a queda do valor das exportações de pneus e partes de motores.
  3. Destaca-se a queda do valor importado de compostos heterocíclicos de nitrogênio e de agroquímicos e o aumento das importações de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos.
  4. Houve queda relativa das exportações para praticamente todos os principais destinos, com destaque para Alemanha e Argentina, além de crescimento das exportações chinesas.
  5. Houve queda relativa das importações de praticamente todas as principais origens, com destaque para China e Estados Unidos, houve também grande crescimento das importações da Rússia.

Em suma, para além dos problemas estruturais do déficit comercial regional causados pela dependência das importações de insumos externos, as exportações mostram piora da atividade do setor externo da RMC, em 05/2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

É importante ressaltar que as estatísticas de volume de comércio, baseadas em valores monetários, podem sofrer impactos inflacionários relevantes no período.

Balança Comercial – 05/2024

A Tabela 1 traz os dados da balança comercial da RMC para os meses de maio entre 2014 e 2024.

Tabela 1 – Balança Comercial da RMC para os meses de maio (valores em milhões de USD/FOB)[1].
Mês/Ano Valor Exp. % Exp. SP Valor Imp. % Imp. SP Saldo RMC Saldo SP
MAI/14 431,16 8,28% 1.268,12 17,4% -836,96 -2.083,35
MAI/15 302,18 6,91% 969,48 18,59% -667,30 -843,37
MAI/16 319,30 7,2% 848,99 20,56% -529,69 307,06
MAI/17 382,97 7,38% 1.016,01 21,15% -633,04 383,88
MAI/18 294,78 5,12% 1.038,90 19,4% -744,13 405,15
MAI/19 364,19 7,63% 1.252,45 21,8% -888,26 -973,79
MAI/20 224,17 6,16% 870,23 22,85% -646,06 -168,18
MAI/21 453,05 8,2% 1.257,71 21,97% -804,66 -202,29
MAI/22 525,32 8,31% 1.592,53 21,91% -1.067,21 -950,29
MAI/23 523,60 7,71% 1.192,35 18,86% -668,74 469,18
MAI/24 419,44 6,24% 1.349,42 22,42% -929,98 705,96
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

O mês de maio é tradicionalmente um mês de relativa alta volatilidade nos valores históricos das exportações e uma mediana histórica semelhante à geralmente vista no mês de abril para o nível dos valores importados, que deve iniciar uma curva de crescimento das importações historicamente observada no segundo semestre. A partir dos dados da Tabela 1, é possível verificar que as exportações de 05/2024 foram de 419,44 milhões de dólares, apresentando um decrescimento de -19,89% em relação ao mesmo período de 2023. Esse valor corresponde ao quinto maior valor para o mês em 10 anos, embora seja consideravelmente menor que os valores vistos nos últimos três anos. Além disso, a participação nas exportações do estado de São Paulo foi de 6,24%, indicando que a RMC diminuiu sua participação nas exportações do estado quando comparado com o mesmo período em 2023.

As importações totalizaram 1,35 bilhão de dólares, no mesmo período, representando um crescimento de 13,17% em comparação a 05/2023. A participação da RMC nas importações do estado foi de 22,42%, a segunda maior do período. O saldo negativo da balança comercial, -929,98 milhões de dólares, sofreu aumento de 39,06% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais produtos responsáveis pela redução do valor exportado foram tratores (var. -4,05%), medicamentos (var. -21,68%) e automóveis de passageiros (var. 27,53%). Dentre as altas, destacam-se partes e acessórios de veículos (var. 5,86%), obras de metais preciosos (var. 41,12%) e agroquímicos (var. 130,59%).

Nas importações, as principais altas deram-se para agroquímicos (var. 17,51%), óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (var. 95,89%) e compostos heterocíclicos de nitrogênio (var. 23,09%). Destaca-se, porém, queda no valor de partes e acessórios de veículos (var. -17,01%), centrifugadores (var. -24,27%) e torneiras e válvulas (var. -13,15%).

A Tabela 2 mostra as exportações da RMC para 05/2024, agregadas de acordo com o grau de complexidade dos produtos[2]. Produtos considerados mais complexos são produzidos em países com maior grau de sofisticação tecnológica das estruturas produtivas, portanto, com maiores níveis de produtividade e renda.

Tabela 2 – Exportações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 05/2024 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Exp. 23 % do Total 23 Valor das Exp. 24 % do Total 24 Var. % 23/24
Baixa 6,17 1,18% 17,36 4,14% 181,36%
Média-baixa 96,35 18,4% 58,01 13,83% -39,79%
Média-alta 369,12 70,5% 308,93 73,65% -16,31%
Alta 47,75 9,12% 30,71 7,32% -35,69%
Total 513,22 397,65
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

 

Houve queda das exportações para a maioria das categorias de complexidade, exceto para a de baixa complexidade, que teve aumento de 181,36%; a média-baixa complexidade teve queda de -39,79%; média-alta complexidade teve queda de -16,31%; e a de alta complexidade teve queda de -35,69%. Contudo, mais de 80% das exportações da região se concentraram em produtos de média-alta e alta complexidade.

A Tabela 3 mostra as importações da RMC em 05/2024, agregadas de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos importados.

Tabela 3 – Importações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 05/2024 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Imp. 23 % do Total 23 Valor das Imp. 24 % do Total 24 Var. % 23/24
Baixa 8,14 0,68% 6,3 0,47% -22,6%
Média-baixa 119,8 10,05% 152,14 11,27% 26,99%
Média-alta 814,02 68,27% 894,63 66,3% 9,9%
Alta 232,1 19,47% 265,23 19,65% 14,27%
Total 1165,92 1312
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve aumento dos valores importados para quase todas as diferentes categorias de complexidade, exceto para a categoria de baixa complexidade, que apresentou decrescimento de -22,6% – situação diametralmente diferente da vista para os valores exportados; já a categoria de média-baixa, crescimento de 26,99%; a de média-alta, crescimento de 9,9%; e a de alta apresentou crescimento de 14,27%. As importações de bens de média-alta e alta complexidade representaram mais de 85% do valor de todos os produtos importados.

Balança Comercial – 12 meses

A Tabela 4 traz os dados da balança comercial da RMC para os últimos 12 meses.

Tabela 4 – Balança Comercial Regional 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Mês/Ano Valor das Exp. % EXP RMC/SP Valor das Imp. % IMP RMC/SP Saldo RMC Saldo SP
JUN/23 482,92 7,42% 1143,6 19,77% -660,68 722,98
JUL/23 448,56 6,94% 1250,03 20% -801,47 216,06
AGO/23 489,69 7,19% 1475,57 22,66% -985,88 295,59
SET/23 401,28 6,46% 1234,34 21,89% -833,06 571,9
OUT/23 480,99 6,9% 1303,67 20,29% -822,68 541,88
NOV/23 421,27 6,55% 1176,53 20,89% -755,27 796,63
DEZ/23 413,42 5,88% 1125,8 21,21% -712,38 1722,6
JAN/24 382,13 6,52% 1244,4 20,61% -862,28 -175,03
FEV/24 340,43 6,49% 1093,58 20,28% -753,15 -146,02
MAR/24 397,49 6,06% 1196,31 19,67% -798,82 481,63
ABR/24 415,89 6,42% 1337,99 20,76% -922,09 38,51
MAI/24 419,44 6,24% 1349,42 22,42% -929,98 705,96
Total 5093,51 14931,24   -9837,74 5772,69
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

As importações atingiram a marca dos 14,93 bilhões de dólares, enquanto as exportações somaram 5,09 bilhões. O desequilíbrio entre importações e exportações rendeu um déficit comercial regional de -9,84 bilhões de dólares – o saldo estadual foi de 5,78 bilhões no mesmo período.

Tabela 5 – Principais produtos exportados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB)[3].
NCM Produto Valor Exp. 23 Var. % 22/23 Grau de Complexidade
3004 Medicamentos 303,05 -6,65% Média-alta
8429 Tratores 293,84 -27,05% Média-alta
8703 Automóveis de passageiros 224,48 -15,48% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 206,86 -7,64% Média-alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 186,38 -11,96% Média-baixa
8414 Bombas de ar 156,66 47,73% Média-alta
4011 Pneus 151,00 -24,87% Média-alta
8409 Partes de motores 139,82 -23,62% Média-alta
1602 Preparações e conservações de carne 131,52 14,3% Média-alta
3808 Agroquímicos 123,84 -9,66% Média-alta
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

A Tabela 5 traz o valor exportado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação aos 12 meses anteriores. Esses produtos totalizam aproximadamente 37,65% das exportações totais no período. A quase totalidade da cesta sofreu quedas em seu valor exportado, cenário semelhante ao visto no mês anterior. O destaque vai para bombas de ar (var. 47,73%), e preparações e conservações de carne (var. 14,3%). Pneus e tratores, entretanto, foram os destaques negativos, com quedas de -24,87% e -23,62% nos últimos 12 meses, respectivamente.

A Tabela 6 traz o valor importado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tabela 6 – Principais produtos importados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
NCM Produto Valor Imp. 23 Var. % 22/23 Grau de Complexidade
3808 Agroquímicos 1.750,00 -29,03% Média-alta
8542 Circuitos eletrônicos 961,11 1,44% Alta
8517 Aparelhos telefônicos 739,37 -2,36% Média-alta
2933 Compostos heterocíclicos exclusivamente de heteroátomos de nitrogênio 636,23 -56,36% Média-alta
3002 Sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas 572,79 33,82% Média-alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 551,00 477,35% Média-baixa
2934 Ácidos nucleicos e seus sais, de constituição química definida ou não; outros compostos heterocíclicos 498,59 -25,75% Alta
3004 Medicamentos 457,08 7,93% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 399,02 -0,3% Média-alta
8473 Partes e acessórios de máquinas de escritório 375,15 1,13% Alta
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Os produtos listados na Tabela 6 totalizam aproximadamente 46,48% das importações realizadas pela RMC no período. Houve queda nas importações de 5 dos 10 principais produtos importados, com exceção de circuitos eletrônicos, sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas, óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, medicamentos e partes e acessórios de máquinas de escritório. Desses, o destaque vai para óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, que cresceu 477,35% – variação muito menor que a vista nos últimos agregados, de 813,14% e de 2074,11% no período. Já nos destaques negativos, compostos heterocíclicos de nitrogênio e agroquímicos recuaram -56,36% e -29,03%, respectivamente.

Assumindo que as importações estão relacionadas às atividades econômicas das cadeias à frente dos produtos considerados, há indícios de desaceleração nas indústrias ligadas a esses insumos. É importante ressaltar que nesse período pode ter tido algum aumento de preços dos insumos importados, podendo elevar o valor das importações também pelo efeito preço.

A Tabela 7 traz as exportações para os 10 principais destinos da RMC, em 12 meses, bem como a variação das exportações por destino em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 7 – Destinos das Exportações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Exportações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
Estados Unidos 938,09 18,42% -3,77%
Argentina 854,05 16,77% -21,29%
México 380,23 7,47% -7,68%
Chile 269,28 5,29% -15,53%
Alemanha 246,91 4,85% -30,08%
Colômbia 229,15 4,5% -12,47%
China 211,05 4,14% 27,08%
Peru 198,32 3,89% 4,71%
Paraguai 184,07 3,61% -4,18%
Países Baixos (Holanda) 110,63 2,17% 10,14%
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve queda do valor exportado para 7 dos 10 principais destinos da RMC. Novamente, Argentina, México, Chile, Alemanha, Colômbia e Paraguai apresentaram variação negativa do seu valor exportado (da RMC) nos últimos 12 meses. Estados Unidos teve uma variação de -3,77% frente a tímidos crescimentos recentes. A China finalmente apresentou uma variação positiva, depois de meses de quedas nas exportações (var. 27,08%, anteriormente var. -5,54% e -13,02%). Por fim, Peru e Países Baixos também cresceram suas exportações no período.

A Tabela 8 traz os dados para as 10 principais origens das importações da RMC, em 12 meses, bem como a variação das importações por origem em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 8 – Origens das Importações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Importações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
China 3.485,02 23,34% -35,67%
Estados Unidos 2.035,19 13,63% -18,71%
Alemanha 1.048,56 7,02% -15,49%
Índia 757,99 5,08% -13,69%
Coreia do Sul 677,53 4,54% 4,65%
Vietnã 623,42 4,18% 13,51%
Japão 622,02 4,17% -8,2%
Rússia 605,42 4,05% 171,98%
França 542,60 3,63% -6,63%
Suíça 467,56 3,13% 28,03%
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

À exceção da Coreia do Sul, Vietnã, Rússia e Suíça, as importações com origem em todos os 10 principais países da pauta apresentaram uma variação negativa no período. As importações da China e dos EUA caíram, respectivamente, -35,67% e -18,71, enquanto as importações russas apresentaram um crescimento de 171,98% no acumulado dos últimos 12 meses.

A Tabela 9 traz os dados da balança comercial para os municípios da RMC, em 12 meses.

Tabela 9 – Balança Comercial dos Munícipios da RMC, 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Município Valor Exportado % Exp. RMC Valor Importado % Imp. RMC Saldo
CAMPINAS 1.048,18 20,58% 3.610,28 24,18% -2.562,10
PAULINIA 811,07 15,92% 3.781,51 25,33% -2.970,44
INDAIATUBA 802,04 15,75% 1.408,72 9,43% -606,68
VINHEDO 431,09 8,46% 1.058,49 7,09% -627,40
SUMARE 393,45 7,72% 959,11 6,42% -565,66
AMERICANA 348,08 6,83% 377,10 2,53% -29,02
ITATIBA 185,06 3,63% 469,53 3,14% -284,47
VALINHOS 182,06 3,57% 590,63 3,96% -408,57
SANTA BARBARA D’OESTE 179,41 3,52% 142,98 0,96% 36,43
COSMOPOLIS 168,21 3,3% 93,76 0,63% 74,45
SANTO ANTONIO DE POSSE 141,87 2,79% 128,98 0,86% 12,89
MONTE MOR 102,00 2% 163,53 1,1% -61,53
NOVA ODESSA 89,99 1,77% 78,49 0,53% 11,50
HORTOLANDIA 83,09 1,63% 987,79 6,62% -904,70
JAGUARIUNA 72,78 1,43% 972,44 6,51% -899,66
PEDREIRA 29,18 0,57% 11,44 0,08% 17,74
ARTUR NOGUEIRA 15,84 0,31% 31,86 0,21% -16,02
ENGENHEIRO COELHO 5,95 0,12% 1,34 0,01% 4,61
HOLAMBRA 2,15 0,04% 54,66 0,37% -52,51
MORUNGABA 2,00 0,04% 8,57 0,06% -6,57
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Previsões e perspectivas para 2024

As análises mais recentes do Observatório PUC-Campinas apontam para um ano de aumento nas importações (var. 9,35%) e de expressiva queda das exportações (var. -10,81%). Em relação às últimas previsões, nota-se que os dados de exportação do mês de abril indicaram uma certa estabilização tanto na taxa de variação das exportações (var. anterior era de -10,53%) quanto das importações, que apresentaram uma pequena piora (var. anterior era de 10,04%). A redução das importações previstas pode estar relacionada à queda no valor importado tanto de bens acabados como bens intermediários. Reduções expressivas na importação de bens intermediários indicam, em geral, queda do ritmo da produção industrial.

  1. USD – dólares americanos; FOB – free on board.
  2. A agregação em grupos de complexidade é elaborada por metodologia própria do Observatório PUC-Campinas, com base nos dados produzidos e divulgados pelo Observatório de Complexidade Econômica (OCE). Produtos mais complexos são produzidos em economias mais avançadas e estão associados a maiores taxas de crescimento.
  3. As categorias dos produtos estão em formato simplificado, verifique o código NCM ao lado de cada um para ver todos os produtos da categoria em questão.


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