Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas – setembro

Informativo Mensal

Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas

Volume 7 | N. 09 | 2024

Responsável:

Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira

Assistente técnico:

João Lucas Alves da Silva

Sumário Executivo

Este informativo apresenta e discute os principais dados da balança comercial da RMC para o mês 08/2024. Os dados utilizados nas análises são da base do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Além dos dados quantitativos, agregados e desagregados por município, apresenta-se a qualificação da pauta de exportação e importação da RMC a partir de cruzamentos dos dados de comércio com os Índices de Complexidade de Produtos (PCI), calculados pelo Observatório de Complexidade Econômica do MIT Media Lab. Por fim, este informativo é concluído com uma previsão do comportamento da balança comercial para o ano de 2024.

Entre as informações analisadas, destacam-se:

Em 08/2024:

  1. Diminuição de -17,16% nas exportações e aumento de 1,84% nas importações da RMC, resultando em alta de 11,28% no déficit comercial regional.
  2. As participações nas importações e exportações do estado de São Paulo (SP) foram de 21,64% e 6,03%, respectivamente, a quinta maior e a menor dos últimos 10 anos.

Em 12 meses:

  1. Diminuição de -12,32% nas exportações e de -5,17% nas importações da RMC, resultando em queda de -1,44% no déficit comercial regional.
  2. Destaca-se a queda do valor das exportações de tratores, partes de motores e pneus.
  3. Destaca-se o crescimento do valor importado de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos e de sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas.
  4. Houve queda relativa das exportações para praticamente todos os principais destinos, com destaque para Argentina, México, Chile, Alemanha e Estados Unidos, que apresentaram variações negativas de dois dígitos.
  5. Houve queda relativa das importações para metade de todas as 10 principais origens, sendo China, Estados Unidos e Alemanha o destaque negativo e a Rússia, o positivo.

Em suma, para além dos problemas estruturais do déficit comercial regional causados pela dependência das importações de insumos externos, as exportações mostram piora da atividade do setor externo da RMC, em 08/2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

É importante ressaltar que as estatísticas de volume de comércio, baseadas em valores monetários, podem sofrer impactos inflacionários relevantes no período.

Balança Comercial – 08/2024

A Tabela 1 traz os dados da balança comercial da RMC para os meses de agosto entre 2014 e 2024.

Tabela 1 – Balança Comercial da RMC para os meses de agosto (valores em milhões de USD/FOB)[1].
Mês/Ano Valor Exp. % Exp. SP Valor Imp. % Imp. SP Saldo RMC Saldo SP
AGO/14 375,29 7,87% 1.452,00 19,66% -1.076,70 -2.617,58
AGO/15 340,08 8,26% 1.034,99 20,62% -694,92 -905,35
AGO/16 349,17 7,24% 1.093,15 22,24% -743,98 -90,22
AGO/17 427,32 8,3% 1.160,48 21,1% -733,16 -354,15
AGO/18 453,21 7,51% 1.310,27 20,98% -857,06 -213,22
AGO/19 443,51 10,11% 1.208,52 21,27% -765,01 -1.294,68
AGO/20 300,98 7,95% 1.057,31 25,64% -756,33 -337,47
AGO/21 447,77 9,27% 1.440,67 24,15% -992,90 -1.136,84
AGO/22 542,63 7,57% 1.850,67 21,56% -1.308,05 -1.412,32
AGO/23 489,69 7,19% 1.475,57 22,66% -985,88 295,59
AGO/24 405,64 6,03% 1.502,74 21,64% -1.097,09 -213,60
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O mês de agosto é tradicionalmente um mês de grande volatilidade nos valores históricos das exportações, além de historicamente apresentar, pela mediana, um pico do crescimento das exportações geralmente visto ao longo do ano. Em relação às importações, o cenário é semelhante: grande volatilidade e uma alta mediana para o mês. A partir dos dados da Tabela 1, é possível verificar que as exportações de 08/2024 foram de 405,64 milhões de dólares, apresentando um decrescimento de -17,16% em relação ao mesmo período de 2023. Esse valor corresponde ao quarto menor valor para o mês em 10 anos. Além disso, a participação nas exportações do estado de São Paulo foi de 6,03%, a menor dos últimos 10 anos, e indica uma redução significativa do percentual das exportações do estado quando comparado com o mesmo período em 2023.

As importações totalizaram 1,5 bilhão de dólares, no mesmo período, representando um crescimento de 1,84% em comparação a 08/2023. A participação da RMC nas importações do estado foi de 21,64%, valor próximo ao percentual geralmente visto para o mês. O saldo negativo da balança comercial, de -1,1 bilhão de dólares, sofreu aumento de 11,28% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais produtos responsáveis pela redução do valor exportado foram medicamentos (var. –4,29%), tratores (var. 35,35%) e partes e acessórios de veículos (var. 37,13%). Entre as altas, destacam-se automóveis de passageiros (var. 13,09%), óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (var. 6,03%) e preparações e conservações de carne (var. 5,65%).

Nas importações, as principais altas deram-se para compostos heterocíclicos de nitrogênio (var. 33,98%), circuitos eletrônicos (var. 28,44%) e aparelhos telefônicos (var. 6,12%). Destaca-se, porém, queda no valor de agroquímicos (var. -7,25%), partes e acessórios de veículos (var. -3,94%) e óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (var. -61,57%).

A Tabela 2 mostra as exportações da RMC para 08/2024, agregadas de acordo com o grau de complexidade dos produtos[2]. Produtos considerados mais complexos são produzidos em países com maior grau de sofisticação tecnológica das estruturas produtivas, portanto, com maiores níveis de produtividade e renda.

Tabela 2 – Exportações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 08/2024 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Exp. 23 % do Total 23 Valor das Exp. 24 % do Total 24 Var. % 23/24
Baixa 8,56 1,75% 14,37 3,54% 67,87%
Média-baixa 74,43 15,2% 56,1 13,83% -24,63%
Média-alta 352,28 71,94% 279,24 68,84% -20,73%
Alta 48,98 10% 46,14 11,38% -5,8%
Total 475,69 381,48
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Houve queda das exportações para a maioria das categorias de complexidade, à exceção da de baixa complexidade, que teve um grande aumento de 67,87%; a média-baixa complexidade teve queda de -24,63%; a média-alta complexidade teve queda de -20,73%; e a de alta complexidade teve queda de -5,8%. Contudo, mais de 80% das exportações da região se concentraram em produtos de média-alta e alta complexidade.

A Tabela 3 mostra as importações da RMC em 08/2024, agregadas de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos importados.

Tabela 3 – Importações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 08/2024 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Imp. 23 % do Total 23 Valor das Imp. 24 % do Total 24 Var. % 23/24
Baixa 4,43 0,3% 8,96 0,6% 102,26%
Média-baixa 163,65 11,09% 125,47 8,35% -23,33%
Média-alta 999,03 67,7% 1016,84 67,67% 1,78%
Alta 281,53 19,08% 326,24 21,71% 15,88%
Total 1444,21 1468,55
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Houve aumento dos valores importados para quase todas as categorias de complexidade. A categoria de baixa complexidade apresentou crescimento de 102,26%; a de média-baixa, decrescimento de -23,33%; a de média-alta, crescimento de 1,78%; e a de alta apresentou crescimento de 15,88%. As importações de bens de média-alta e alta complexidade representaram mais de 79% do valor de todos os produtos importados. Tanto nas exportações quanto nas importações, a categoria de baixa complexidade apresentou um aumento explosivo no período, entretanto, vale notar que, em ambos, ela representa um percentual baixo da cesta de produtos, de 3,54% e de 0,6%, respectivamente.

Balança Comercial – 12 meses

A Tabela 4 traz os dados da balança comercial da RMC para os últimos 12 meses.

Tabela 4 – Balança Comercial Regional 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Mês/Ano Valor das Exp. % EXP RMC/SP Valor das Imp. % IMP RMC/SP Saldo RMC Saldo SP
SET/23 401,28 6,46% 1234,34 21,89% -833,06 571,9
OUT/23 480,99 6,9% 1303,67 20,29% -822,68 541,88
NOV/23 421,27 6,55% 1176,53 20,89% -755,27 796,63
DEZ/23 413,42 5,88% 1125,8 21,21% -712,38 1722,6
JAN/24 382,11 6,52% 1244,44 20,61% -862,32 -179,64
FEV/24 340,36 6,54% 1100,26 20,35% -759,9 -200,53
MAR/24 397,05 6,09% 1196,06 19,67% -799,01 437
ABR/24 415,92 6,52% 1338,03 20,76% -922,11 -61,68
MAI/24 419,24 6,17% 1349,23 22,42% -929,99 774,09
JUN/24 406,18 6,63% 1288,73 20,96% -882,55 -22,35
JUL/24 381,36 6,01% 1449,38 21,27% -1068,02 -466,91
AGO/24 405,64 6,03% 1502,74 21,64% -1097,09 -213,6
Total 4864,82 15309,21 -10444,38 3699,39
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

As importações atingiram a marca dos 15,31 bilhões de dólares, enquanto as exportações somaram 4,86 bilhões. O desequilíbrio entre importações e exportações rendeu um déficit comercial regional de -10,44 bilhões de dólares – o saldo estadual foi de 3,7 bilhões no mesmo período.

Tabela 5 – Principais produtos exportados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB)[3].
NCM Produto Valor Exp. 23 Var. % 22/23 Grau de Complexidade
3004 Medicamentos 300,04 -9,32% Média-alta
8429 Tratores 265,53 -29,46% Média-alta
8703 Automóveis de passageiros 217,32 -10,24% Média-alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 191,85 -9,26% Média-baixa
8708 Partes e acessórios de veículos 187,37 -16,49% Média-alta
4011 Pneus 148,71 -19,89% Média-alta
1602 Preparações e conservações de carne 131,60 15,93% Média-alta
8409 Partes de motores 127,85 -27,14% Média-alta
3808 Agroquímicos 121,13 -7,82% Média-alta
8413 Bombas para líquidos 109,65 22,97% Alta
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A Tabela 5 traz o valor exportado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação aos 12 meses anteriores. Esses produtos totalizam aproximadamente 37,02% das exportações totais no período. A quase totalidade da cesta (8 de 10 produtos principais) sofreu quedas em seu valor exportado, cenário novamente semelhante ao visto nos meses anteriores. Os únicos produtos da cesta que apresentaram variação positiva foram preparações e conservações de carne (var. 15,93%) e bombas para líquidos (var. 22,97%). Tratores, partes de motores e pneus foram os destaques negativos, com quedas de -29,46%, -27,14% e -19,89% nos últimos 12 meses, respectivamente.

A Tabela 6 traz o valor importado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tabela 6 – Principais produtos importados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
NCM Produto Valor Imp. 23 Var. % 22/23 Grau de Complexidade
3808 Agroquímicos 1.818,81 -13,87% Média-alta
8542 Circuitos eletrônicos 1.026,61 18,7% Alta
8517 Aparelhos telefônicos 771,60 9,33% Média-alta
2933 Compostos heterocíclicos exclusivamente de heteroátomos de nitrogênio 644,82 -47,57% Média-alta
3002 Sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas 617,91 38,17% Média-alta
2934 Ácidos nucleicos e seus sais, de constituição química definida ou não; outros compostos heterocíclicos. 528,88 -11,4% Alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 515,82 131,7% Média-baixa
3004 Medicamentos 463,36 7,85% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 397,78 0,25% Média-alta
8471 Máquinas para processamento de dados 392,11 -1,43% Média-alta
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Os produtos listados na Tabela 6 totalizam aproximadamente 46,89% das importações realizadas pela RMC no período. Novamente, houve aumento nas importações de 6 dos 10 principais produtos importados, com exceção de agroquímicos (var. -13,87%), compostos heterocíclicos de nitrogênio (var. -47,57%) e ácidos nucleicos e seus sais (var. -11,4%), todos esses parte da indústria química/setor agrícola. Máquinas para processamento de dados também apresentou uma pequena variação negativa, de apenas -1,43%. Dos produtos com variação positiva, o destaque vai para óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, que cresceu 131,7% – variação novamente muito menor que a vista nos últimos agregados, de 292,16% e de 330,76% no período, e para sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas (var. 38,17%).

A Tabela 7 traz as exportações para os 10 principais destinos da RMC, em 12 meses, bem como a variação das exportações por destino em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 7 – Destinos das Exportações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Exportações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
Estados Unidos 864,81 17,78% -14%
Argentina 798,40 16,41% -21,42%
México 361,72 7,44% -10,13%
Alemanha 261,43 5,37% -19,89%
Chile 250,44 5,15% -16,22%
Colômbia 227,82 4,68% -5,93%
Paraguai 194,57 4% 2,21%
Peru 186,51 3,83% 4,06%
China 182,01 3,74% 15,81%
Países Baixos (Holanda) 112,73 2,32% 11,71%
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Houve queda do valor exportado para 6 dos 10 principais destinos da RMC. Assim como visto em junho/24 – o mês anterior -, Argentina, México, Chile, Alemanha, Colômbia e Estados Unidos apresentaram variação negativa do seu valor exportado (da RMC) nos últimos 12 meses, embora agora o Paraguai apresente um pequeno crescimento de 2,21%. A China foi o país, entre os principais destinos, a apresentar o maior crescimento (var. 16,01%). Por fim, Peru e Países Baixos também cresceram suas exportações no período.

A Tabela 8 traz os dados para as 10 principais origens das importações da RMC, em 12 meses, bem como a variação das importações por origem em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 8 – Origens das Importações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Importações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
China 3.738,28 24,42% -16%
Estados Unidos 2.107,97 13,77% -10,98%
Alemanha 1.052,60 6,88% -11,25%
Índia 762,00 4,98% -3,29%
Coreia do Sul 707,12 4,62% 10,27%
Vietnã 611,08 3,99% 8,39%
Japão 600,62 3,92% -9,59%
Rússia 570,33 3,73% 71,38%
França 567,50 3,71% 2,61%
Suíça 415,36 2,71% 4,69%
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Metade dos principais países da pauta importadora apresentou crescimento de suas importações para a RMC, sendo estes a Coreia do Sul, Vietnã, Rússia, Suíça e França. Por outro lado, China (var. -16%), Estados Unidos (var. -10,98%) e Alemanha (var. -11,25%) tiveram uma queda de dois dígitos percentuais no período. O destaque positivo foi a Rússia, tendo um crescimento de 71,38% no acumulado dos últimos 12 meses, percentual muito aquém do visto anteriormente, de 142,39%.

A Tabela 9 traz os dados da balança comercial para os municípios da RMC, em 12 meses.

Tabela 9 – Balança Comercial dos Munícipios da RMC, 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Município Valor Exportado % Exp. RMC Valor Importado % Imp. RMC Saldo
CAMPINAS 1.021,51 21% 3.698,24 24,16% -2.676,73
PAULÍNIA 777,13 15,97% 3.919,57 25,6% -3.142,44
INDAIATUBA 744,27 15,3% 1.405,99 9,18% -661,72
VINHEDO 419,07 8,61% 1.088,73 7,11% -669,66
SUMARÉ 383,63 7,89% 908,38 5,93% -524,75
AMERICANA 354,13 7,28% 369,64 2,41% -15,51
ITATIBA 178,55 3,67% 523,27 3,42% -344,72
VALINHOS 166,94 3,43% 633,60 4,14% -466,66
COSMÓPOLIS 154,80 3,18% 92,83 0,61% 61,97
SANTO ANTÔNIO DE POSSE 141,87 2,92% 165,60 1,08% -23,73
SANTA BÁRBARA D’OESTE 123,59 2,54% 136,85 0,89% -13,26
MONTE MOR 107,19 2,2% 165,41 1,08% -58,22
HORTOLÂNDIA 84,79 1,74% 1.002,89 6,55% -918,10
NOVA ODESSA 83,08 1,71% 84,54 0,55% -1,46
JAGUARIÚNA 72,47 1,49% 999,38 6,53% -926,91
PEDREIRA 27,24 0,56% 12,31 0,08% 14,93
ARTUR NOGUEIRA 16,05 0,33% 33,28 0,22% -17,23
ENGENHEIRO COELHO 5,02 0,1% 1,46 0,01% 3,56
MORUNGABA 1,86 0,04% 7,91 0,05% -6,05
HOLAMBRA 1,63 0,03% 59,33 0,39% -57,70
Fonte: elaboração própria com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

 

Previsões e perspectivas para 2024

As análises mais recentes do Observatório PUC-Campinas apontam para um ano de aumento nas importações (var. 6,76%) e de expressiva queda das exportações (var. -14,47%). Em relação às últimas previsões, nota-se que os dados de exportação do mês de junho indicaram uma leve piora tanto na taxa de variação das exportações (var. anterior era de -13,31%) quanto das importações (var. anterior era de 7%). A redução das importações previstas pode estar relacionada à queda no valor importado tanto de bens acabados como bens intermediários. Reduções expressivas na importação de bens intermediários indicam, em geral, queda do ritmo da produção industrial.

  1. USD – dólares americanos; FOB – free on board.
  2. A agregação em grupos de complexidade é elaborada por metodologia própria do Observatório PUC-Campinas, com base nos dados produzidos e divulgados pelo Observatório de Complexidade Econômica (OCE). Produtos mais complexos são produzidos em economias mais avançadas e estão associados a maiores taxas de crescimento.
  3. As categorias dos produtos estão em formato simplificado, verifique o código NCM ao lado de cada um para ver todos os produtos da categoria em questão.

 



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