Informativo Mensal: Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas Abril / 2020

Responsável:

Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira

Graduando Pedro Henrique Fidelis

Sumário Executivo

O Observatório PUC-Campinas tem como missão compartilhar com a comunidade interna e externa conhecimentos gerados a partir do acompanhamento de dados e indicadores que refletem a realidade socioeconômica da Região Metropolitana de Campinas (RMC).  Esta ação é importante, pois os primeiros passos para discussão e formulação de políticas de desenvolvimento regional passam, necessariamente, pela compreensão da realidade socioeconômica regional por parte dos diversos atores da sociedade.

Este informativo apresenta e discute os principais dados da balança comercial da RMC para o mês de março/2020. Os dados utilizados nas análises são da base do Ministério da Economia[1]. Além dos dados quantitativos, agregados e desagregados por município, apresenta-se a qualificação da pauta de exportação e importação da RMC, a partir de cruzamentos dos dados de comércio com os Índices de Complexidade Econômica de Produtos, calculados pelo Observatório de Complexidade Econômica do MIT Média Lab[2].

Dentre as informações analisadas, destacam-se:

  1. Houve decrescimento de -15,54% nas exportações e aumento de 2,07% nas importações da RMC, resultando em aumento de 12,45% no déficit regional, na comparação entre março/2020 e março/2019.
  2. Houve queda na exportação de medicamentos (média-alta); polímeros de propileno (média-média)[PO1] ; e partes e acessórios para veículos motorizados (média-alta). Houve aumento das exportações de óleo e outros resíduos de soja (média-baixa complexidade); motores e geradores elétricos (média-alta); e pneus (média-média).
  3. Houve queda na importação de circuitos eletrônicos integrados (média-alta), aparelhos telefônicos (média-alta) e partes e acessórios para veículos (média-alta). Enquanto isso, houve crescimento nas compras externas de agroquímicos (média-média), ácido nucleico e seus sais (média-alta), peças e acessórios para máquinas de escritório (média-alta), bem como outros compostos orgânicos e inorgânicos (média-alta).
  4. Nos três primeiros meses de 2020, a RMC importou 2,98 bilhões de dólares, enquanto exportou menos de um terço deste valor, 870,82 milhões de dólares. Como resultado, acumulou déficits comerciais no montante de 2,11 bilhões de dólares.
  5. Os dados sugerem maior atividade econômica, no acumulado do ano, para segmentos da indústria química, farmoquímica e agroquímica, mas indicam desaquecimento em segmentos da indústria de aparelhos telefônicos, eletrônicos e automobilística.  
  6. Houve queda generalizada das exportações para diferentes destinos, assim como da importação, indicando que a economia global está desacelerando diante da pandemia do novo coronavírus.

Em suma, o déficit comercial da RMC continua elevado e crescente, dadas as condições estruturais. Para o desenvolvimento econômico sustentado, é desejável a redução da dependência externa, e o aumento da competitividade externa (exportações), sobretudo em produtos de maior complexidade econômica.  Crises como a atual, que deve gerar problemas de abastecimento de insumos industriais, deixam ainda mais clara uma inserção internacional de alta dependência externa de insumos-chave.

 

Março/2020

Balança Comercial e Complexidade

A Tabela 1 traz os dados da balança comercial da RMC para os meses de março entre 2010 e 2020.

Tabela 1 – Balança Comercial da RMC para o mês de março de 2010 a 2020, valores em milhões de USD/FOB.

Período Valor Exp. % Exp. SP Valor Imp. % Imp. SP Saldo RMC Saldo SP
mar/10 415,29 8,69 919,69 16,09 -504,40 -935,22
mar/11 441,71 8,45 1026,10 14,66 -584,39 -1773,87
mar/12 479,71 8,85 1101,89 15,47 -622,18 -1704,23
mar/13 365,37 7,20 1177,04 18,07 -811,67 -1435,99
mar/14 338,13 7,30 1110,33 16,97 -772,20 -1909,03
mar/15 351,42 6,89 1075,90 18,02 -724,48 -873,24
mar/16 311,83 6,53 794,00 18,55 -482,17 496,73
mar/17 382,11 7,67 908,14 19,54 -526,03 335,02
mar/18 425,43 6,57 934,45 19,11 -509,03 1584,17
mar/19 368,94 8,86 994,83 21,87 -625,89 -387,34
mar/20 311,58 6,43 1015,45 19,42 -703,87 -382,11

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.

A partir dos dados daTabela 1, é possível verificar que as exportações de mar/2020 – 311,58 milhões dólares – apresentaram decrescimento de -15,54% em relação ao mesmo período de 2019. Este é o pior desempenho das exportações para o mês de março em 10 anos. A participação nas exportações do estado de São Paulo (6,43%) também foi a mais baixa da década, evidenciando que as exportações da RMC caíram mais do que as exportações do estado de São Paulo. As importações totalizaram 1,01 bilhão de dólares, no mesmo período, um crescimento de 2,07% em comparação a março de 2019. A participação da RMC nas importações do estado (19,42%), no entanto, foi a terceira maior da década. O saldo da balança comercial, -703,87 milhões de dólares, representou um crescimento de 12,45% em relação a março/2019, puxado, sobretudo, pela queda nas exportações. É preciso destacar que, no período, o déficit comercial da RMC foi quase duas vezes maior que o déficit de todo o estado de São Paulo.

A Tabela 2 mostra as exportações da RMC para o mês de março de 2020, agregadas de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos exportados. Produtos considerados mais complexos são produzidos sobretudo em países com maior grau de sofisticação tecnológica das estruturas produtivas[3], portanto com maiores níveis de produtividade e renda. Esses produtos demandam mais conhecimento para serem produzidos, e estão associados à demanda por mão de obra mais qualificada e maiores salários.

Tabela 2 – Grau de Complexidade das Exportações – comparação entre março/2020 e março/2019, valores em milhões de USD.

*Exclusive serviços de bordo e demais produtos sem classificação.

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia e Observatório da Complexidade Econômica.

Dado o peso das categorias de complexidade, a queda de -15,54% nas exportações está principalmente relacionada à queda considerável no valor exportado de produtos das categorias de média-alta complexidade (-27,78%) e média-média complexidade (-4,91%). Os principais produtos relacionados à queda nas exportações de média-alta foram peças e acessórios para automóveis (-23,45%), partes de motor à combustão (-0,47%), veículos automotores (-68,47%) e medicamentos (-12,30%). O decrescimento só não foi maior devido ao aumento das exportações de motores e geradores elétricos (+111,79%).

O decrescimento na categoria de média-média (-4,91%) deu-se, sobretudo, pela queda das vendas externas de polímeros de propileno (-26,60%) e agroquímicos (-44,15%). O aumento das exportações de pneus (+32,78%) e preparação de carne, miudezas ou sangue (+35,90%) contrabalanceou positivamente a queda das exportações desta categoria.

Em relação ao aumento da categoria de média-baixa complexidade (+49,49%), houve aumento nas exportações de farelo de soja (+27651%), grão de soja (+336,58%), sabonetes (+27,44%), parcialmente contrabalanceado pela queda das exportações de destilados de petróleo (-11,75%).  Na categoria de baixa complexidade (+318,81%), houve aumento nas exportações de algodão (+406,78%), que foi parcialmente compensado pela queda de -6,11% nas exportações de mandioca e outros tubérculos.  Por fim, a queda na categoria de alta complexidade (-66,01%) está relacionada à redução das vendas externas de equipamentos para análises físicas e químicas (-67,36%), compensada parcialmente pelo aumento das exportações de placas de ferramentas, pontas e carboneto de metal sinterizado (+28,55%).

A Tabela 3 mostra as importações da RMC para o mês de março de 2020, agregadas de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos importados.

Tabela 3 – Grau de Complexidade das Importações – comparação entre março/2020 e março/2019, valores em milhões de USD.

*Exclusive produtos sem classificação.

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia

Partindo-se das categorias de maior representatividade, no grupo de média-alta complexidade (+6,68%) houve aumento na importação de aparelhos eletrônicos (+8,74%), compostos heterocíclicos (+38,34%), partes e acessórios para máquinas de escritórios (+15,49%), entre outros. A alta foi parcialmente compensada pela queda das importações de circuitos eletrônicos integrados (-7,10%).

Para a categoria de média-média complexidade (-11,75%), destaca-se a queda das importações de agroquímicos (-19,57%), fios e cabos isolados, cabo de fibra óptica (-3,11%), entre outros. Houve alta, no entanto, na importação de outras preparações para alimentação animal (+48,93%).

A queda das compras externas da categoria de produtos de média-baixa complexidade (-8,71%) deu-se, sobretudo, pela queda nas importações de sementes, frutos e esporos (-8,02%), fertilizantes químicos ou minerais (-34,36%), entre outros. As importações de óleo de petróleo refinado, no entanto, subiram (79,23%), contrabalanceando a queda nesta categoria.

A queda das importações de baixa complexidade (-13,65%) está associada à diminuição das compras externas de borracha natural (-15,19%) e minérios de nióbio tântalo, vanádio e zircônio, concentrados (-55,21%). Por fim, o aumento nas importações de produtos da alta complexidade (+8,76%) deu-se pelo aumento na importação de placas de ferramentas, pontas e carboneto de metal sinterizado (20,38%), embora vários produtos da categoria tenham apresentado queda.

Primeiro Trimestre de 2020

Balança Comercial e Complexidade

A tabela 5 traz os dados da balança comercial da RMC para os três primeiros meses de 2020.

Tabela 5 – Balança Comercial Regional 2020 – valores em milhões de USD/FOB.

Mês Valor das Exp. % RMC/SP Valor das Imp. % RMC/SP Saldo RMC Saldo SP
Janeiro 268,53 8,23% 1097,39 21,67% -828,87 -1800,39
Fevereiro 290,71 8,14% 870,89 21,95% -580,18 -394,15
Março 311,58 6,43% 1015,45 19,42% -703,87 -382,11
Total 870,82 2983,74 -2112,92 -2576,65

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia e Observatório de Complexidade Econômica.

Em 2020, a RMC já importou 2,98 bilhões de dólares, enquanto exportou 870,82 milhões – mais de 3 vezes menos do que o valor importado. O desequilíbrio entre importações e exportações já rendeu um déficit comercial regional de 2,1 bilhões de dólares, aproximadamente 82% de todo o déficit comercial do estado de São Paulo.

A tabela 6 traz os principais produtos exportados em 2020.

Tabela 6 – Principais produtos exportados pela RMC em 2020 – valores em milhões de USD/FOB.

Rank NCM Produto Valor Exp. 2020 Var. % 19/20 Complexidade
1 3004 Medicamentos 61,66 -1,87% média-alta
2 3902 Polímeros de Propileno ou outras olefinas 41,29 -15,55% média-média
3 2304 Soja (óleo e outros resíduos) 40,69 1895,64% média-baixa
4 8708 Peças e acessórios para veículos 38,47 -22,61% média-alta
5 4011 Pneus 38,42 4,93% média-média
6 8409 Peças para motores de ignição por combustão interna 35,35 -3,32% média-alta
7 8703 Automóveis 25,54 -73,43% média-alta
8 5201 Algodão 24,14 257,26% baixa
9 3808 Inseticidas, fungicidas, herbicidas 20,19 -15,94% média-média
10 1602 Preparação de carne, miudezas ou sangue 19,94 -5,39% média-média
11 4811 Papel 17,88 -15,61% média-alta
12 8501 Motores e geradores elétricos 16,52 31,20% média-alta
13 3901 Polímeros de Etileno 16,12 -49,21% média-média
14 8511 Aparelhos e dispositivos elétricos para motores 14,74 -30,86% média-alta
15 8413 Bombas para líquidos 13,57 -14,61% média-alta

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.

Os produtos da tabela 6 totalizam aproximadamente 48,75% das exportações totais do acumulado do ano. De maneira geral, houve aumento das exportações de apenas 4 dos 15 principais produtos de exportação, em relação ao mesmo período do ano passado. Os aumentos estão ligados às exportações agrícolas (soja e algodão), pneus e motores e geradores elétricos. Todos os demais produtos da tabela 6 sofreram queda nas exportações, indicando pior desempenho exportador da indústria de plásticos (polímeros de etileno e propileno), do complexo automotivo (automóveis e peças) e de agroquímicos.

Tabela 7 – Principais produtos importados pela RMC em 2020 – valores em milhões de USD/FOB.

Rank NCM Produto Valor Imp. 2020 Var. % 19/20 Complexidade
1 3808 Agroquímicos 339,90 1,20% média-média
2 8517 Aparelhos elétricos 266,03 -0,95% média-alta
3 8542 Circuitos eletrônicos integrados 231,95 -19,93% média-alta
4 8708 Peças e acessórios para veículos 135,11 -2,94% média-alta
5 2933 Compostos de Heterocíclicos (heteroácido nitrogênio) 96,67 -23,48% média-alta
6 2934 Ácidos nucleicos e seus sais; outros compostos heterocíclicos 89,52 35,83% média-alta
7 8473 Peças e acessórios para máquinas de escritório 83,23 16,05% média-alta
8 2931 Outros compostos orgânicos e inorgânicos 65,20 44,49% média-alta
9 3002 Antissoros e vacinas 57,20 11,79% média-alta
10 8471 Máquinas de processamento automático 53,22 -31,04% média-alta
11 3004 Medicamentos 44,77 8,19% média-alta
12 2930 Tiocompostos Orgânicos (Enxofre) 36,52 79,78% média-alta
13 2926 Compostos de função nitrila 35,37 173,66% média-alta
14 2941 Antibióticos 33,65 21,96% média-alta
15 8541 Diodos, transistores, semicondutores etc. 31,62 53,24% média-alta

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.

Os produtos listados na Tabela 7 totalizam aproximadamente 53% das importações realizadas pela RMC em 2020. Houve crescimento nas importações de 10 produtos da lista. Esses produtos são, sobretudo, da indústria química e farmoquímica (agroquímicos, ácidos nucleicos e seus sais, outros compostos orgânicos e inorgânicos, antissoros e vacinas, medicamentos, tiocompostos, compostos de função nitrila, antibióticos). Fora da indústria química, houve crescimento apenas na importação de partes e acessórios para máquinas de escritório e diodos, transistores, semicondutores etc. Os demais produtos sofreram queda nas importações.

Por via de regra, a queda nas importações destes insumos representa desaquecimento das atividades na cadeia produtiva, assim como o aumento das importações representa aquecimento.  Neste sentido, as atividades da indústria química e da farmoquímica dão sinais de expansão na RMC. Os demais setores dão sinais de desaquecimento na atividade produtiva, sempre em relação ao mesmo período do ano passado. 

Origens e Destinos

A tabela 8 traz as exportações para os 10 principais destinos da RMC, acumuladas para os meses de 2020, bem como a variação das exportações por destino em relação a mesmo período do ano passado.

Tabela 8 – Destinos de Exportação RMC – valores em milhões de dólares FOB, acumulados em 2020.

País Exp./ 19 Exp./20 Part. Exp./ 20 Var. 19/20
Argentina 221,53 142,02 16,31% -35,89%
Estados Unidos 190,18 150,37 17,27% -20,93%
México 66,64 68,20 7,83% 2,35%
Chile 51,00 51,64 5,93% 1,25%
Colômbia 48,89 39,82 4,57% -18,54%
Peru 39,83 36,17 4,15% -9,20%
Paraguai 34,09 28,70 3,30% -15,81%
Alemanha 28,48 27,38 3,14% -3,87%
China 25,62 26,32 3,02% 2,76%
França 22,51 12,06 1,39% -46,42%

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.

O valor das exportações caiu para todos os principais parceiros, exceto para México, Chile e China, que tiveram crescimento pequeno. O movimento de queda generalizada indica que a economia global tem desacelerado, diante da crise do coronavírus, entre outros fatores. De forma mais dramática, houve quedas expressivas para os dois principais destinos, Argentina e Estados Unidos.  

A Tabela 9 traz os dados para as 10 principais origens das importações da RMC, acumuladas para os meses de 2020, bem como a variação das importações por origem em relação a mesmo período do ano passado.

Tabela 9 – Origens das Importações RMC – valores em milhões de dólares  FOB, acumulados em 2020.

País Imp./ 19 Imp./20 Part. Imp./ 20 Var. 19/20
China 684,33 637,69 21,37% -6,82%
Estados Unidos 456,96 480,10 16,09% 5,06%
Alemanha 214,15 163,71 5,49% -23,55%
Índia 170,02 219,38 7,35% 29,03%
Japão 163,40 175,82 5,89% 7,60%
Vietnã 147,71 160,38 5,38% 8,58%
Coreia do Sul 137,55 121,74 4,08% -11,49%
México 89,36 69,31 2,32% -22,44%
Taiwan 88,77 74,09 2,48% -16,54%
Suíça 85,00 60,71 2,03% -28,58%

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.

A queda generalizada das importações, com exceção das advindas dos Estados Unidos, Índia, Japão e Vietnã, também indicam efeitos da desaceleração da economia global. Importante ressaltar que o crescimento das importações da Índia está diretamente ligado com o aumento da importação de produtos da indústria química.

Balança Comercial Municípios

A  tabela 9 traz os dados da balança comercial para os municípios da RMC, para o primeiro trimestre de 2020.

Tabela 9 – Balança Comercial dos Municípios da RMC – 2020, valores em milhões de USD/FOB.

Município Valor Exportado % EXP. RMC Valor Importado % IMP. RMC Saldo
PAULÍNIA 204,87 23,53 767,79 25,73 -562,92
CAMPINAS 190,41 21,87 696,40 23,34 -505,99
INDAIATUBA 93,75 10,77 265,90 8,91 -172,14
SUMARÉ 84,09 9,66 265,17 8,89 -181,08
VINHEDO 71,84 8,25 142,93 4,79 -71,09
AMERICANA 43,49 4,99 81,01 2,72 -37,52
ITATIBA 31,21 3,58 76,44 2,56 -45,23
COSMÓPOLIS 24,58 2,82 22,01 0,74 2,57
SANTO ANTÔNIO DE POSSE 20,87 2,40 11,69 0,39 9,18
VALINHOS 20,75 2,38 88,26 2,96 -67,52
MONTE MOR 19,58 2,25 28,52 0,96 -8,95
NOVA ODESSA 17,13 1,97 20,74 0,70 -3,61
SANTA BÁRBARA D’OESTE 16,93 1,94 23,94 0,80 -7,01
HORTOLÂNDIA 12,56 1,44 210,22 7,05 -197,66
JAGUARIÚNA 7,38 0,85 254,42 8,53 -247,04
PEDREIRA 6,19 0,71 2,20 0,07 3,99
ARTUR NOGUEIRA 3,90 0,45 12,86 0,43 -8,96
MORUNGABA 1,08 0,12 2,11 0,07 -1,03
ENGENHEIRO COELHO 0,17 0,02 0,26 0,01 -0,09
HOLAMBRA 0,04 0,00 10,85 0,36 -10,81

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.

 Nota-se que, para o primeiro trimestre de 2020, as exportações de Paulínia superaram as exportações de Campinas. Dentre os municípios que mais exportaram, Sumaré e Indaiatuba, onde operam grandes produtores de materiais de transporte (ex. montadoras), continuam se destacando pelos menores impactos que causam no agravamento do déficit da balança comercial regional. Vale destacar que, embora com participação pouco expressiva na balança regional, o único município com saldo positivo no período é Pedreira.


[1] http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior

[2] https://atlas.média.mit.edu/en/resources/about/

[3] Mais detalhes sobre o Índice de Complexidade de Produtos (PCI, em inglês) podem ser encontrados em https://atlas.média.mit.edu/en/. Nossa classificação em 5 categorias (Baixa, Média-baixa, Média, Média-alta e Alta complexidade) é resultado de aplicação metodológica original.


alterar como nos demais por favor.  [PO1]


Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira

Graduado em Ciências Econômicas e Administração com Ênfase em Comércio Exterior pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), mestre e doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Sou professor extensionistas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), onde desenvolvo um projeto de desenvolvimento e acompanhamento de indicadores da produção industrial, agrícola e da inserção internacional da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Paralelamente, desenvolvo pesquisas nas áreas de economia internacional e industrial, mais especificamente em temas ligados aos impactos da inovação tecnológica e da regulação nos fluxos internacionais de comércio. (Fonte: Currículo Lattes)


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