Informativo Mensal: Cesta Básica Campinas – Março

Observatório PUC-Campinas

Informativo Mensal: Cesta Básica Campinas – Março

Responsável: Prof. Me. Pedro de Miranda Costa

Assistente: Alex Antônio Villalta Nunes

Volume 3 | N. 04 | 2024

Informações Rápidas

Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo Descrição gerada automaticamente

Introdução

O Observatório PUC-Campinas publica o custo da cesta básica e variações de preços na cidade de Campinas, referente ao mês de março de 2024.

Após 4 altas consecutivas, o custo da cesta básica apresentou recuo de 1,53% no mês de março de 2024, atingindo R$ 749,67. Esse recuo acompanha o ocorrido em 8 das 16 capitais do país com preço acompanhados pelo DIEESE. Apesar do recuo em março, no ano de 2024 a cesta apresenta alta acumulada de 4,99%.

Considerando-se o custo da cesta e a preconização de que o salário-mínimo seja suficiente para a aquisição de 3 cestas, o valor do salário-mínimo necessário deveria ser de R$ 2.249,02. Ainda, com os valores atualizados, uma só cesta básica compromete 53,1 % do valor do salário-mínimo vigente.

Composição da Cesta Básica

Na tabela abaixo são apresentados, como de praxe, os itens e quantidades componentes da Cesta, conforme metodologia do DIEESE:

Fonte: DIEESE

Custo da Cesta Básica e Variações e participação

No mês de março/24, o custo da cesta básica para uma pessoa na cidade de Campinas foi de R$ 749,67, apresentando uma redução de 1,53%. Essa queda interrompe uma sequência de 4 altas ocorridas desde outubro de 2023. Dos 13 itens pesquisados, 7 apresentaram redução em seus preços, e 6 apresentaram alta.

Na tabela abaixo as variações de cada item e seu peso na cesta.

Fonte: Observatório PUC-Campinas

Nos gráficos abaixo estão indicadas as variações (percentuais e em R$) de cada item no mês de março/24 em relação a fevereiro/24.

Linha do tempo Descrição gerada automaticamente

Fonte: Observatório PUC-Campinas

Fonte: Observatório PUC-Campinas

O Item que apresentou maior queda no mês foi a batata, com a significativa redução de 24,32%. Outros itens que apresentaram redução importante foram a farinha (7,45%), óleo (4,28%) e o arroz (1,45%).

Dentre as altas, a maior foi a do leite (6,96%), seguido do tomate (4,21%) e da banana (1,56%).

Decorridos 3 meses do ano, além da mostrar as variações mensais, torna-se relevante apontar as variações acumuladas NO ANO. Essas variações são apresentadas no Gráfico a seguir.

Gráfico, Gráfico de cascata Descrição gerada automaticamente

Fonte: Observatório PUC-Campinas

Por meio dessa perspectiva é possível observar que, apesar da forte queda no mês de março, a batata acumula alta de (3,07%) no ano. Importante notar as importantes altas acumuladas do feijão, arroz, tomate e banana, todos com variações acumuladas acima dos 10 pontos percentuais no ano.

Comparativos com Outras Capitais

Apresenta-se no gráfico abaixo o comparativo com outras 17 capitais com apuração do CUSTO da cesta básica por parte do DIEESE.

Gráfico, Gráfico de barras, Histograma Descrição gerada automaticamente

Fonte: DIEESE e Observatório PUC-Campinas

No comparativo com as 17 capitais cujos custos da cesta básica são apurados pelo DIEESE, Campinas coloca-se em 5º lugar.

No gráfico abaixo há comparativo da VARIAÇÃO do custo da cesta em Campinas, em relação ao outras capitas:

Gráfico, Gráfico de funil Descrição gerada automaticamente

Fonte: DIEESE e Observatório PUC-Campinas

Em 10 capitais foram registradas altas no valor da cesta e em outras 7 registraram-se quedas.

Evolução no ano de 2023

Abaixo são apresentados os valores da cesta Básica para a cidade de Campinas nos últimos 12 meses.

Fonte: Observatório PUC-Campinas

No ano de 2024 o custo da cesta básica na cidade de Campinas apresenta alta acumulada de 4,99%. Esse valor é obtido pela comparação entre o valor mês de março (R$ 749,67) com aquele que vigorara em dezembro/23 (R$ 714,04).

No final de 2023, e início do corrente ano, em virtude de sazonalidades e restrições de oferta de alguns produtos o valor da cesta básica elevou-se em um ritmo preocupante, projetando alta acima da inflação. A redução observada em março é uma sinalização importante de que esse ciclo de altas possa se encerrar, com o ajuste nas cadeias desses alimentos.

 



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