Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas – julho

Informativo Mensal

Volume 7 | N. 08 | 2024

Responsável:

Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira

Assistente técnico:

João Lucas Alves da Silva

Sumário Executivo

Este informativo apresenta e discute os principais dados da balança comercial da RMC para o mês 07/2024. Os dados utilizados nas análises são da base do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Além dos dados quantitativos, agregados e desagregados por município, apresenta-se a qualificação da pauta de exportação e importação da RMC a partir de cruzamentos dos dados de comércio com os Índices de Complexidade de Produtos (PCI), calculados pelo Observatório de Complexidade Econômica do MIT Media Lab. Por fim, este informativo é concluído com uma previsão do comportamento da balança comercial para o ano de 2023.

Dentre as informações analisadas, destacam-se:

Em 07/2024:

  1. Diminuição de -14,98% nas exportações e aumento de 15,94% nas importações da RMC, resultando em alta de 33,24% no déficit comercial regional;
  2. As participações nas importações e exportações do estado de São Paulo (SP) foram de 21,27% e 5,95%, respectivamente, a quinta maior e a menor dos últimos 10 anos;

Em 12 meses:

  1. Diminuição de -11,63% nas exportações e diminuição de -7,51% nas importações da RMC, resultando em queda de -5,4% no déficit comercial regional;
  2. Destaca-se a queda do valor das exportações de tratores, pneus e partes de motores;
  3. Destaca-se o crescimento do valor importado de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos e sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas, além de queda das importações de produtos relacionados à indústria química e à agricultura;
  4. Houve queda relativo das exportações para praticamente todos os principais destinos, com destaque para Alemanha e Argentina;
  5. Houve queda relativa das importações da maioria de todas as principais origens, com destaque para China e Alemanha, e grande crescimento das exportações russas.

Em suma, para além dos problemas estruturais do déficit comercial regional causados pela dependência das importações de insumos externos, as exportações mostram piora da atividade do setor externo da RMC, em 07/2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

É importante ressaltar que as estatísticas de volume de comércio, baseadas em valores monetários, podem sofrer impactos inflacionários relevantes no período.

Balança Comercial – 07/2024

A Tabela 1 traz os dados da balança comercial da RMC para os meses de julho entre 2014 e 2024.

Tabela 1 – Balança Comercial da RMC para os meses de julho (valores em milhões de USD/FOB)[1].
Mês/Ano Valor Exp. % Exp. SP Valor Imp. % Imp. SP Saldo RMC Saldo SP
JUL/14 421,69 8,17% 1.318,99 17,29% -897,31 -2.469,45
JUL/15 358,20 7,26% 1.208,40 21,6% -850,20 -660,30
JUL/16 300,96 7% 949,60 22,18% -648,64 16,53
JUL/17 348,87 7,09% 1.114,42 22,5% -765,55 -34,24
JUL/18 343,74 6,44% 1.194,27 21,15% -850,52 -308,15
JUL/19 403,14 9,22% 1.324,68 22,2% -921,54 -1.594,60
JUL/20 300,96 7,68% 1.041,24 24,32% -740,28 -365,90
JUL/21 408,68 9,04% 1.394,07 23,58% -985,39 -1.390,74
JUL/22 477,70 7,62% 1.790,43 23,38% -1.312,73 -1.391,85
JUL/23 448,56 6,94% 1.250,03 20% -801,47 216,06
JUL/24 381,37 5,95% 1.449,28 21,27% -1.067,91 -398,96
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

O mês de julho é tradicionalmente um mês de pequena volatilidade nos valores históricos das exportações, e uma alta mediana dos valores importados, que historicamente apresenta uma maior variabilidade ao mês de julho. A partir dos dados da Tabela 1, é possível verificar que as exportações de 07/2024 foram de 381,37 milhões de dólares, apresentando um decrescimento de -14,98% em relação ao mesmo período de 2023. Esse valor corresponde ao quinto maior valor para o mês em 10 anos. Além disso, a participação nas exportações do estado de São Paulo foi de 5,95%, indicando que a RMC diminuiu consideravelmente sua participação nas exportações do estado quando comparado com o mesmo período em 2023, sendo este o menor percentual dos últimos 10 anos.

As importações totalizaram 1,45 bilhões de dólares, no mesmo período, representando um crescimento de 15,94% em comparação a 07/2023. A participação da RMC nas importações do estado foi de 21,27%, uma melhora em relação a 2023, mas ainda a terceira menor participação da década. O saldo negativo da balança comercial, -1,06 bilhão de dólares, sofreu aumento de 33,24% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais produtos responsáveis pela redução do valor exportado foram tratores (var. -21,16%), automóveis de passageiros (var. -27,15%) e pneus (var. 18,24%). Dentre as altas, destaca-se medicamentos (var. 2,53%), óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (var. 48,86%) e agroquímicos (var. 15,32%).

Nas importações, as principais altas deram-se para agroquímicos (var. 39,49%), circuitos eletrônicos (var. 22,52%) e aparelhos telefônicos (var. 19,11%). Destaca-se, porém, queda no valor de compostos heterocíclicos de nitrogênio (var. -9,81%), medicamentos (-14,80%) e partes e acessórios de maquinas de escritório (var. -0,68%).

A Tabela 2 mostra as exportações da RMC para 07/2024, agregadas de acordo com o grau de complexidade dos produtos[2]. Produtos considerados mais complexos são produzidos em países com maior grau de sofisticação tecnológica das estruturas produtivas, portanto, com maiores níveis de produtividade e renda.

Tabela 2 – Exportações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 07/2024 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Exp. 23 % do Total 23 Valor das Exp. 24 % do Total 24 Var. % 23/24
Baixa 6,11 1,36% 10,29 2,7% 68,41%
Média-baixa 73,74 16,44% 63,29 16,6% -14,17%
Média-alta 312,31 69,62% 269,29 70,61% -13,77%
Alta 45,4 10,12% 27,54 7,22% -39,34%
Total 431,45 360,12
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve queda das exportações para a maioria categorias de complexidade. A de baixa complexidade, entretanto, teve aumento de 68,41%; a média-baixa complexidade teve queda de -14,17%; média-alta complexidade teve queda de -13,77%; e a de alta complexidade teve queda de -39,34%. Contudo, mais de 77% das exportações da região se concentraram em produtos de média-alta e alta complexidade.

A Tabela 3 mostra as importações da RMC em 07/2024, agregadas de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos importados.

Tabela 3 – Importações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 07/2024 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Imp. 23 % do Total 23 Valor das Imp. 24 % do Total 24 Var. % 23/24
Baixa 4,4 0,35% 7,64 0,53% 73,64%
Média-baixa 104,21 8,34% 111,93 7,72% 7,41%
Média-alta 878,67 70,29% 1030,03 71,07% 17,23%
Alta 241,17 19,29% 269,19 18,57% 11,62%
Total 1224,05 1411,15
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve aumento dos valores importados para todas as categorias de complexidade. A categoria de baixa complexidade apresentou um grande crescimento de 73,64%; a de média-baixa, crescimento de 7,41%; a de média-alta, crescimento de 17,23%; e a de alta apresentou crescimento de 11,62%. As importações de bens de média-alta e alta complexidade representaram mais de 89% do valor de todos os produtos importados.

Balança Comercial – 12 meses

A Tabela 4 traz os dados da balança comercial da RMC para os últimos 12 meses.

Tabela 4 – Balança Comercial Regional 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Mês/Ano Valor das Exp. % EXP RMC/SP Valor das Imp. % IMP RMC/SP Saldo RMC Saldo SP
AGO/23 489,69 7,19% 1475,57 22,66% -985,88 295,59
SET/23 401,28 6,46% 1234,34 21,89% -833,06 571,9
OUT/23 480,99 6,9% 1303,67 20,29% -822,68 541,88
NOV/23 421,27 6,55% 1176,53 20,89% -755,27 796,63
DEZ/23 413,42 5,88% 1125,8 21,21% -712,38 1722,6
JAN/24 382,13 6,52% 1244,43 20,61% -862,3 -177,2
FEV/24 340,46 6,5% 1097,07 20,34% -756,6 -152,45
MAR/24 397,3 6,05% 1196,05 19,67% -798,75 488,55
ABR/24 415,92 6,41% 1338,03 20,76% -922,11 41,33
MAI/24 419,37 6,21% 1349,31 22,42% -929,94 737,41
JUN/24 406,37 6,6% 1288,7 20,96% -882,34 3,75
JUL/24 381,37 5,95% 1449,28 21,27% -1067,91 -398,96
Total 4949,57 15278,78 -10329,22 4471,03
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

 

As importações atingiram a marca dos 15,28 bilhões de dólares, enquanto as exportações somaram 4,95 bilhões. O desequilíbrio entre importações e exportações rendeu um déficit comercial regional de -10,33 bilhões de dólares – o saldo estadual foi de 4,47 bilhões no mesmo período.

Tabela 5 – Principais produtos exportados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB)[3].
NCM Produto Valor Exp. 23 Var. % 22/23 Grau de Complexidade
3004 Medicamentos 301,23 -8,88% Média-alta
8429 Tratores 273,64 -31,73% Média-alta
8703 Automóveis de passageiros 214,54 -11,46% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 195,13 -12,99% Média-alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 191,02 -10,12% Média-baixa
4011 Pneus 150,69 -22,73% Média-alta
8409 Partes de motores 134,60 -23,51% Média-alta
1602 Preparações e conservações de carne 130,84 16,68% Média-alta
8414 Bombas de ar 125,36 11,42% Média-alta
3808 Agroquímicos 118,45 -16,68% Média-alta
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

A Tabela 5 traz o valor exportado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação aos 12 meses anteriores. Esses produtos totalizam aproximadamente 37,09% das exportações totais no período. A quase totalidade da cesta sofreu quedas em seu valor exportado, cenário novamente semelhante ao visto nos meses anteriores. Os únicos produtos da cesta a apresentar variação positiva foram preparações e conservações de carne (var. 16,68%), e bombas de ar (var. 11,42%). Tratores, pneus e partes de motores foram os destaques negativos, com quedas de -31,73%, -22,73% e -23,51% nos últimos 12 meses, respectivamente.

A Tabela 6 traz o valor importado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tabela 6 – Principais produtos importados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
NCM Produto Valor Imp. 23 Var. % 22/23 Grau de Complexidade
3808 Agroquímicos 1.836,23 -16,21% Média-alta
8542 Circuitos eletrônicos 1.005,27 13,51% Alta
8517 Aparelhos telefônicos 767,39 6,1% Média-alta
2933 Compostos heterocíclicos de nitrogênio 619,36 -53,4% Média-alta
3002 Sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas 595,23 33,12% Média-alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 565,09 292,16% Média-baixa
2934 Ácidos nucleicos e seus sais 507,69 -17,99% Alta
3004 Medicamentos 456,76 5,32% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 399,24 0,48% Média-alta
8471 Máquinas para processamento de dados 376,44 -9,15% Média-alta
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Os produtos listados na Tabela 6 totalizam aproximadamente 46,66% das importações realizadas pela RMC no período. Houve aumento nas importações de 6 dos 10 principais produtos importados, com exceção de agroquímicos (var. -16,21%), compostos heterocíclicos de nitrogênio (var. -53,4%) e ácidos nucleicos e seus sais (var. -17,99%), todos estes parte da indústria química/setor agrícola. Máquinas para processamento de dados também apresentou uma variação negativa, de -9,15%. Dos produtos com variação positiva, o destaque vai para óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, que cresceu 292,16% – variação novamente muito menor que a vista nos últimos agregados, de 330,76% e de 477,35% no período, e para sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas (var. 33,12%).

A Tabela 7 traz as exportações para os 10 principais destinos da RMC, em 12 meses, bem como a variação das exportações por destino em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 7 – Destinos das Exportações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Exportações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
Estados Unidos 890,37 17,99% -10,98%
Argentina 818,07 16,53% -20,6%
México 374,34 7,56% -8,02%
Alemanha 259,84 5,25% -21,92%
Chile 258,76 5,23% -13,69%
Colômbia 226,96 4,59% -9,4%
Paraguai 194,34 3,93% -1,81%
Peru 188,63 3,81% 2,23%
China 188,62 3,81% 16,01%
Países Baixos (Holanda) 106,70 2,16% 2,18%
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve queda do valor exportado para 7 dos 10 principais destinos da RMC. Assim como visto em junho/24 – o mês anterior – Argentina, México, Chile, Alemanha, Colômbia e Paraguai e Estados Unidos apresentaram variação negativa do seu valor exportado (da RMC) nos últimos 12 meses. A China foi o único país dentre os principais destinos a apresentar um crescimento de dois dígitos (var. 16,01%). Por fim, Peru e Países Baixos também cresceram suas exportações no período.

A Tabela 8 traz os dados para as 10 principais origens das importações da RMC, em 12 meses, bem como a variação das importações por origem em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 8 – Origens das Importações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Importações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
China 3.687,16 24,13% -22,63%
Estados Unidos 2.123,42 13,9% -10,07%
Alemanha 1.030,43 6,74% -14,66%
Índia 771,88 5,05% -3,29%
Coreia do Sul 682,32 4,47% 4,17%
Vietnã 625,62 4,09% 11,31%
Rússia 619,00 4,05% 142,39%
Japão 607,36 3,98% -9,67%
França 556,90 3,64% -3,36%
Suíça 427,13 2,8% 14,06%
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

À exceção da Coreia do Sul, Vietnã, Rússia e Suíça as importações com origem em todos os 10 principais países da pauta apresentaram uma variação negativa no período. As importações da China e da Alemanha caíram respectivamente -22,63% (frente a -31,64% em junho), e -14,66%, enquanto as importações russas apresentaram um crescimento de 142,39% no acumulado dos últimos 12 meses.

A Tabela 9 traz os dados da balança comercial para os municípios da RMC, em 12 meses.

Tabela 9 – Balança Comercial dos Munícipios da RMC, 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Município Valor Exportado % Exp. RMC Valor Importado % Imp. RMC Saldo
CAMPINAS 1.032,68 20,86% 3.736,23 24,45% -2.703,55
PAULÍNIA 790,57 15,97% 3.903,38 25,55% -3.112,81
INDAIATUBA 753,18 15,22% 1.410,94 9,23% -657,76
VINHEDO 427,95 8,65% 1.078,14 7,06% -650,19
SUMARÉ 382,24 7,72% 933,81 6,11% -551,57
AMERICANA 358,32 7,24% 363,52 2,38% -5,20
ITATIBA 183,87 3,71% 505,99 3,31% -322,12
VALINHOS 175,32 3,54% 617,11 4,04% -441,79
COSMOPOLIS 157,13 3,17% 92,40 0,6% 64,73
SANTA BÁRBARA D’OESTE 147,05 2,97% 136,47 0,89% 10,58
SANTO ANTÔNIO DE POSSE 141,32 2,86% 136,16 0,89% 5,16
MONTE MOR 101,57 2,05% 164,08 1,07% -62,51
NOVA ODESSA 87,95 1,78% 82,61 0,54% 5,34
HORTOLÂNDIA 86,62 1,75% 1.005,78 6,58% -919,16
JAGUARIÚNA 71,17 1,44% 999,98 6,54% -928,81
PEDREIRA 26,94 0,54% 12,35 0,08% 14,59
ARTUR NOGUEIRA 16,58 0,33% 32,75 0,21% -16,17
ENGENHEIRO COELHO 5,72 0,12% 1,21 0,01% 4,51
HOLAMBRA 1,79 0,04% 58,36 0,38% -56,57
MORUNGABA 1,60 0,03% 7,49 0,05% -5,89
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

 

Previsões e perspectivas para 2024

As análises mais recentes do Observatório PUC-Campinas apontam para um ano de aumento nas importações (var. 7%) e de expressiva queda das exportações (var. -13,31%). Em relação as últimas previsões, nota-se que os dados de exportação do mês de junho indicaram uma piora na taxa de variação das exportações, que apresentou uma grande variação frente à última previsão (var. anterior era de -11,20%), e de certa estabilidade das importações, (var. anterior era de 7,13%). A redução das importações previstas pode estar relacionada a queda no valor importado tanto de bens acabados como bens intermediários. Reduções expressivas na importação de bens intermediários indicam, em geral, queda do ritmo da produção industrial.

  1. USD – dólares americanos; FOB – free on board.
  2. A agregação em grupos de complexidade é elaborada por metodologia própria do Observatório PUC-Campinas, com base nos dados produzidos e divulgados pelo Observatório de Complexidade Econômica (OCE). Produtos mais complexos são produzidos em economias mais avançadas e estão associados a maiores taxas de crescimento.
  3. Categorias dos produtos estão em formato simplificado, verifique o código NCM ao lado dos produtos para ver todos os produtos da categoria em questão.

 



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