Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas – Setembro

Informativo Mensal

Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas

Volume 6 | N. 10 | 2023

Responsável:

Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira

Assistente técnico:

João Lucas Alves da Silva

Sumário Executivo

Este informativo apresenta e discute os principais dados da balança comercial da RMC para o mês 09/2023. Os dados utilizados nas análises são da base do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Além dos dados quantitativos, agregados e desagregados por município, apresenta-se a qualificação da pauta de exportação e importação da RMC a partir de cruzamentos dos dados de comércio com os Índices de Complexidade de Produtos (PCI), calculados pelo Observatório de Complexidade Econômica do MIT Media Lab. Por fim, este informativo é concluído com uma previsão do comportamento da balança comercial para o ano de 2023.

Dentre as informações analisadas, destacam-se:

Em 09/2023:

  1. Diminuição de -17,25% nas exportações e diminuição de -29,27% nas importações da RMC, resultando em queda de -33,9% no déficit comercial regional;
  2. As participações nas importações e exportações do estado de São Paulo (SP) foram de 21,87% e 6,33%, respectivamente, a menor participação nas importações do estado desde 2016 e a menor dos últimos 10 anos;

Em 12 meses:

  1. Diminuição de -0,54% nas exportações e diminuição de -11,8% nas importações da RMC, resultando em queda de -16,86% no déficit comercial regional;
  2. Destaca-se a queda do valor das exportações de automóveis, pneus e partes de motores;
  3. Destaca-se a queda do valor importado de agroquímicos, composto heterocíclicos de nitrogênio e circuitos eletrônicos;
  4. Houve diminuição relativa das exportações para a maioria dos principais destinos, com destaque para China e Bélgica;
  5. Houve diminuição relativa das importações para a maioria das principais origens, com destaque para China, Japão e França.

Em suma, para além dos problemas estruturais do déficit comercial regional causados pela dependência das importações de insumos externos, as exportações mostram piora da atividade do setor externo da RMC, em 09/2023, em relação ao mesmo período do ano anterior.

É importante ressaltar que as estatísticas de volume de comércio, baseadas em valores monetários, podem sofrer impactos inflacionários relevantes no período.

Balança Comercial 09/2023

A Tabela 1 traz os dados da balança comercial da RMC para os meses de setembro entre 2013 e 2023.

Tabela 1 – Balança Comercial da RMC para os meses de setembro (valores em milhões de USD/FOB)
Mês/Ano Valor Exp. % Exp. SP Valor Imp. % Imp. SP Saldo RMC Saldo SP
SET/13 400,83 7,52% 1,419.66 20,15% -1,018.84 -1,715.24
SET/14 376,30 7,69% 1,226.18 15,05% -849.88 -3,253.69
SET/15 333,85 8,35% 916.25 18,21% -582.40 -1,035.28
SET/16 351,46 7,63% 902.70 19,46% -551.24 -29.85
SET/17 406,36 8,06% 1,253.78 23,57% -847.42 -279.14
SET/18 454,11 9,23% 1,158.79 22,09% -704.68 -327.34
SET/19 410,74 9,69% 1,242.69 23,14% -831.95 -1,132.13
SET/20 298,96 7,45% 1,137.33 25,33% -838.37 -477.85
SET/21 459,52 8,29% 1,412.22 23,74% -952.69 -402.91
SET/22 485,13 7,42% 1,743.56 23,19% -1,258.43 -983.23
SET/23 401,43 6,33% 1,233.24 21,87% -831.81 703.73
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

O mês de setembro é tradicionalmente um mês de média volatilidade nos valores históricos das exportações, tendo junto com agosto o maior valor mediano histórico para as exportações do ano. Para as importações, historicamente apresenta um valor mediano abaixo tanto dos meses anteriores quanto dos posteriores, embora apresente também uma menor volatilidade.

A partir dos dados da Tabela 1, é possível verificar que as exportações de 09/2023 foram de 401,43 milhões de dólares, apresentando um decrescimento de -17,25% em relação ao mesmo período de 2022. Esse valor corresponde ao menor valor para o mês desde 2016, desconsiderando o ano atípico de 2020. Além disso, a participação nas exportações do estado de São Paulo foi de 6,33%, a menor dos últimos 10 anos, indicando que a RMC reduziu sua participação dentre as exportações do estado quando comparado com o mesmo período em 2022.

As importações totalizaram 1,23 bilhão de dólares, no mesmo período, representando um decrescimento de -29,27% em comparação a 09/2022. A participação da RMC nas importações do estado foi de 21,87%, menor participação para a região desde 2016. O saldo negativo da balança comercial, -831,81 milhões de dólares, sofreu queda de -33,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os principais produtos responsáveis pela redução do valor exportado foram medicamentos (var. -24,38%), partes e acessórios de veículos (var. -11,40%) e automóveis de passageiros (var. -60,29%). Dentre as altas, destaca-se tratores (var. 3,50%), bombas, compressores, ventiladores e exaustores de ar ou de vácuo (var. 391,74%) e óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (var. 49,98%).

Nas importações, as principais quedas deram-se para agroquímicos (var. -38,43%), circuitos eletrônicos (var. -13,07%) e sangue humano e animal para uso terapêutico ou vacinas (var. 0,61%). Destaca-se, porém, a alta no valor importado de aparelhos telefônicos (var. 3,61%) e de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (var. 1978,13%) – as importações deste produto foram excepcionalmente baixas no ano anterior.

A Tabela 2 mostra as exportações da RMC para 09/2023, agregadas de acordo com o grau de complexidade dos produtos. Produtos considerados mais complexos são produzidos em países com maior grau de sofisticação tecnológica das estruturas produtivas, portanto, com maiores níveis de produtividade e renda.

Tabela 2 – Exportações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 09/2023 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Exp. 22 % do Total 22 Valor das Exp. 23 % do Total 23 Var. % 22/23
Baixa 15,32 3,16% 9,1 2,27% -40,6%
Média-baixa 61,79 12,74% 72,27 18% 16,96%
Média-alta 365,43 75,33% 270,61 67,41% -25,95%
Alta 39,38 8,12% 32,9 8,2% -16,46%
Total 466,6 375,78
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve queda das exportações em diferentes categorias de complexidade. A de baixa complexidade, teve queda de -40,6%; a média-baixa complexidade teve aumento de 16,96%; média-alta complexidade teve queda de -25,95%; e a de alta complexidade teve queda de -16,46%. Contudo, mais de 75% das exportações da região se concentraram em produtos de média-alta e alta complexidade.

A Tabela 3 mostra as importações da RMC em 09/2023, agregadas de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos importados.

Tabela 3 – Importações Regionais por Grau de Complexidade Econômica – 09/2023 (valores em milhões de USD/FOB).
Grau de Complexidade Valor das Imp. 22 % do Total 22 Valor das Imp. 23 % do Total 23 Var. % 22/23
Baixa 9,2 0,53% 3,62 0,29% -60,65%
Média-baixa 109,07 6,26% 116,54 9,45% 6,85%
Média-alta 1293,79 74,2% 833,6 67,59% -35,57%
Alta 316,6 18,16% 257,27 20,86% -18,74%
Total 1719,46 1207,41
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve queda dos valores importados em diferentes categorias de complexidade. A categoria de baixa complexidade apresentou decrescimento de -60,65%; a de média-baixa, crescimento de 6,85%; a de média-alta, decrescimento de -35,57%; e a de alta apresentou queda de -18,74%. As importações de bens de média-alta e alta complexidade representaram mais de 88% do valor de todos os produtos importados

Balança Comercial 12 meses

A Tabela 4 traz os dados da balança comercial da RMC para os últimos 12 meses.

Tabela 4 – Balança Comercial Regional 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Mês/Ano Valor das Exp. % EXP RMC/SP Valor das Imp. % IMP RMC/SP Saldo RMC Saldo SP
OUT/22 473,05 7,72% 1747,27 24,42% -1274,23 -1025,17
NOV/22 447,71 7,26% 1465,03 22,91% -1017,32 -226,62
DEZ/22 413,8 6,4% 1299,98 20,53% -886,18 134,79
JAN/23 431,7 7,98% 1293,13 21,08% -861,43 -725,3
FEV/23 376,47 8,25% 989,96 19,15% -613,49 -606,29
MAR/23 509,58 7,49% 1333,11 19,86% -823,52 94,88
ABR/23 465,91 7,85% 1211,55 20,58% -745,65 51,24
MAI/23 523,82 7,72% 1193,2 18,85% -669,38 458,53
JUN/23 482,94 7,39% 1147,19 19,81% -664,25 746,04
JUL/23 448,47 6,92% 1249,71 20,08% -801,25 256,03
AGO/23 489,61 7,19% 1472,8 22,63% -983,2 299,3
SET/23 401,43 6,33% 1233,24 21,87% -831,81 703,73
Total 5464,49 15636,17 -10171,71 161,16
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

As importações atingiram a marca dos 15,63 bilhões de dólares, enquanto as exportações somaram 5,46 bilhões. O desequilíbrio entre importações e exportações rendeu um déficit comercial regional de -10,17 bilhões de dólares – o saldo estadual foi de 161,16 milhões no mesmo período.

Tabela 5 – Principais produtos exportados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
NCM Produto Valor Exp. 22 Var. % 21/22 Grau de Complexidade
8429 Tratores 377,38 18,72% Média-alta
3004 Medicamentos (exceto antissoros e vacinas) 323,71 7,5% Média-alta
8703 Automóveis de passageiros (exceto vans e ônibus maiores) 223,38 -18,5% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 222,22 19,62% Média-alta
2710 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 217,67 69,62% Média-baixa
4011 Pneus 174,74 -9,58% Média-alta
8409 Partes de motores 167,01 -13,7% Média-alta
8414 Bombas, compressores, ventiladores e exaustores de ar ou de vácuo 155,67 -5,33% Média-alta
3808 Agroquímicos 124,30 -3,23% Média-alta
1602 Preparações e conservações de carne 118,60 -11,93% Média-alta
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

A Tabela 5 traz o valor exportado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação aos 12 meses anteriores. Esses produtos totalizam aproximadamente 38,52% das exportações totais no período. Nota-se que a maioria da cesta de produtos apresentou queda das suas exportações. Automóveis de passageiros, pneus, partes de motores, bombas, compressores, ventiladores e exaustores de ou de vácuo, agroquímicos e preparações e conservações de carne são os produtos que apresentaram queda de seu valor exportado. Para os produtos em alta, o destaque vai para óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, que cresceu 69,62% no período.

A Tabela 6 traz o valor importado dos principais produtos da pauta regional, em 12 meses, bem como a variação em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tabela 6 – Principais produtos importados pela RMC em 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
NCM Produto Valor Imp. 22 Var. % 21/22 Grau de Complexidade
3808 Agroquímicos 1.994,63 -20,95% Média-alta
2933 Compostos heterocíclicos exclusivamente de hetero-átomos de nitrogênio 1.072,46 -14,77% Média-alta
8542 Circuitos eletrônicos 854,24 -25,14% Alta
8517 Aparelhos telefônicos 707,84 -19,89% Média-alta
2934 Ácidos nucleicos e seus sais, de constituição química definida ou não; outros compostos heterocíclicos. 581,69 17,83% Alta
3002 Sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas 446,58 25,3% Média-alta
3004 Medicamentos (exceto antissoros e vacinas) 432,61 29,5% Média-alta
8708 Partes e acessórios de veículos 394,26 -12,16% Média-alta
8471 Máquinas para processamento de dados 387,63 5,11% Média-alta
8473 Partes e acessórios de máquinas de escritório 315,53 -44,56% Alta
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Os produtos listados na Tabela 6 totalizam aproximadamente 45,97% das importações realizadas pela RMC no período. Houve queda nas importações para a maioria dos produtos da cesta. Agroquímicos, compostos heterocíclicos de nitrogênio, circuitos eletrônicos, aparelhos telefônicos, partes e acessórios de veículos e partes e acessórios de máquinas de escritório são os produtos que apresentaram queda de seu valor exportado. Em relação aos produtos que apresentaram crescimento das exportações o destaque vai para medicamentos, que cresceu 29,5% no período.

Assumindo que as importações estão relacionadas às atividades econômicas das cadeias à frente dos produtos considerados, há indícios de desaceleração nas indústrias ligadas a esses insumos. É importante ressaltar que nesse período pode ter tido algum aumento de preços dos insumos importados, podendo elevar o valor das importações também pelo efeito preço.

A Tabela 7 traz as exportações para os 10 principais destinos da RMC, em 12 meses, bem como a variação das exportações por destino em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 7 – Destinos das Exportações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Exportações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
Estados Unidos 1.001,32 18,32% 20,01%
Argentina 975,25 17,85% -10,55%
México 390,13 7,14% 4,53%
Alemanha 306,30 5,61% -9,04%
Chile 293,13 5,36% -15,33%
Colômbia 231,99 4,25% -14,83%
Paraguai 189,85 3,47% 13,96%
Peru 189,24 3,46% 6,52%
China 168,59 3,09% -45,8%
Bélgica 115,50 2,11% -39,81%
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Houve queda do valor exportado para a maior parte dos 10 principais destinos da RMC. Argentina, Chile, Colômbia e Alemanha apresentaram variação negativa do seu valor exportado (da RMC) nos últimos 12 meses. Já China e Bélgica mantêm uma queda expressiva que persiste há meses.

A Tabela 8 traz os dados para as 10 principais origens das importações da RMC, em 12 meses, bem como a variação das importações por origem em relação aos 12 meses anteriores.

Tabela 8 – Origens das Importações da RMC (valores em milhões de USD/FOB, acumulado 12 meses).
País Importações 12 meses Participação 12 meses Variação 12 meses
China 4.115,48 26,32% -27,73%
Estados Unidos 2.297,78 14,7% -2,33%
Alemanha 1.154,03 7,38% 2,2%
Índia 815,57 5,22% -5,67%
Japão 642,31 4,11% -13,76%
Coreia do Sul 628,17 4,02% -8,92%
Vietnã 567,63 3,63% -6,04%
França 551,38 3,53% -9,76%
México 418,53 2,68% 1,57%
Suíça 377,00 2,41% 0,38%
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Observatório de Complexidade Econômica e do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Destaca-se a queda do valor importado para sete das dez principais origens das importações da RMC. A China detém a queda mais expressiva, de 27,73% nos últimos 12 meses. Já os Estados Unidos apresentaram uma pequena queda de 2,33%. Índia, Japão, Coreia do Sul, Vietnã e França também apresentaram queda do seu valor importado para a RMC. Dentre os países que apresentaram variação positiva, a Alemanha se destaca, porém com um aumento de apenas 2,2% nos últimos 12 meses.

Tabela 9 traz os dados da balança comercial para os municípios da RMC, em 12 meses.

Tabela 9 – Balança Comercial dos Munícipios da RMC, 12 meses (valores em milhões de USD/FOB).
Município Valor Exportado % Exp. RMC Valor Importado % Imp. RMC Saldo
CAMPINAS 1.119,30 20,48% 3,275.29 20,95% -2,155.99
INDAIATUBA 921,64 16,87% 1,591.92 10,18% -670.28
PAULINIA 873,55 15,99% 4,809.61 30,76% -3,936.06
AMERICANA 445,55 8,15% 423.06 2,71% 22.49
VINHEDO 438,70 8,03% 1,134.23 7,25% -695.53
SUMARE 411,69 7,53% 903.45 5,78% -491.76
ITATIBA 193,84 3,55% 438.16 2,8% -244.32
VALINHOS 193,50 3,54% 513.47 3,28% -319.97
SANTA BARBARA D’OESTE 172,39 3,15% 185.03 1,18% -12.64
COSMOPOLIS 161,43 2,95% 119.75 0,77% 41.68
SANTO ANTONIO DE POSSE 127,62 2,34% 102.07 0,65% 25.55
NOVA ODESSA 95,99 1,76% 80.36 0,51% 15.63
MONTE MOR 94,99 1,74% 158.78 1,02% -63.79
HORTOLANDIA 76,66 1,4% 908.79 5,81% -832.13
JAGUARIUNA 60,96 1,12% 890.14 5,69% -829.18
PEDREIRA 44,15 0,81% 10.50 0,07% 33.65
ARTUR NOGUEIRA 16,28 0,3% 36.36 0,23% -20.08
ENGENHEIRO COELHO 10,82 0,2% 2.65 0,02% 8.17
HOLAMBRA 3,07 0,06% 45.51 0,29% -42.44
MORUNGABA 2,34 0,04% 7.05 0,05% -4.71
Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Ministério de Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Previsões e perspectivas para 2023

As análises mais recentes do Observatório PUC-Campinas apontam para um ano de queda expressiva nas importações (-20,65%) e leve queda das exportações (-3,86%). Em relação as últimas previsões, nota-se que os dados de comércio internacional do mês 09/2023 indicaram uma piora na taxa de variação das importações previstas no ano (previsão anterior era de queda de 19,32%); as previsões das exportações também apresentaram uma piora com os dados deste mês (previsão anterior era de queda de 0,43%). A redução das importações pode estar relacionada a queda no valor importado tanto de bens acabados como bens intermediários. Reduções expressivas na importação de bens intermediários indicam, em geral, queda do ritmo da produção industrial.

 



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