Responsável:
Prof. Dr. Paulo Ricardo da Silva Oliveira
Elaboração:
João Pedro Toledo Tricoli
Gabriel Nascimento
Sumário Executivo
Este informativo apresenta e discute os principais dados da balança comercial da RMC para o mês de fevereiro de 2022. Os dados utilizados nas análises são da base do Ministério da Economia. Além dos dados quantitativos, agregados e desagregados por município, apresenta-se a qualificação da pauta de exportação e importação da RMC a partir de cruzamentos dos dados de comércio com classes de complexidade a partir dos Índices de Complexidade de Produtos, calculados pelo Observatório de Complexidade Econômica do MIT Media Lab[1].
No contexto estadual e nacional, em fevereiro de 2022, o estado de São Paulo registrou alta de 27,1% nas exportações e 14,6% nas importações. No Brasil, houve aumento de 36,1% nas exportações e 38,3% nas importações. Dentre as informações regionais analisadas, destacam-se:
- Aumento de 30,5% nas exportações e aumento de 26,7%, nas importações da RMC, resultando em aumento de 25,13%. No déficit regional, para o mês de Fev/22;
- a participação nas importações do estado de SP foi a maior em 10 anos (22,35%);
- Queda da participação nas exportações do estado de SP, que atingiram o patamar de 7,49%, o segundo menor em 10 anos;
- Dentre os produtos exportados, destaca-se o crescimento do valor das exportações de máquinas construção civil, medicamentos e partes de motores;
- Dentre os importados, destaca-se o aumento do valor importado de defensivos agrícolas, circuitos eletrônicos integrados e partes de aparelhos telefônicos;
- Houve aumento das exportações para todos os principais destinos
Em suma, apesar dos problemas estruturais do déficit comercial regional causados pela dependência da importação de insumos externos industriais, os dados mensais apontam crescimento dos fluxos comerciais regionais, mas queda na importância relativa da RMC nos fluxos estaduais. É importante ressaltar que as estatísticas de volume de comércio, baseadas em valores monetários, sofrem efeitos inflacionários importantes no período.
Balança Comercial Mensal
A Tabela 1 traz os dados da balança comercial da RMC para os meses de fevereiro entre 2012 e 2022.
Tabela 1 – Balança Comercial da RMC para os meses de fevereiro (valores em milhões
de USD/FOB).
Período | Valor Exp. | % Exp. SP | Valor Imp. | % Imp. SP | Saldo RMC | Saldo SP |
Fevereiro/12 | 364,52 | 8,10% | 956,19 | 15,64% | -591,67 | -1617,11 |
Fevereiro/13 | 355,01 | 8,38% | 982,95 | 17,35% | -627,94 | -1429,17 |
Fevereiro/14 | 351,79 | 8,42% | 1028 | 16,30% | -676,86 | -2128,5 |
Fevereiro/15 | 276,88 | 8,42% | 976,74 | 16,64% | -699,86 | -2584,42 |
Fevereiro/16 | 262,57 | 5,96% | 700,98 | 17,94% | -438,42 | 500,74 |
Fevereiro/17 | 306,19 | 7,59% | 664,67 | 17,50% | -358,48 | 235,84 |
Fevereiro/18 | 385,02 | 8,28% | 883,45 | 18,20% | -498,43 | -207,05 |
Fevereiro/19 | 331,84 | 8,28% | 914,37 | 18,97% | -582,53 | -813,77 |
Fevereiro/20 | 290,9 | 8,37% | 885,06 | 20,81% | -594,15 | -774,81 |
Fevereiro/21 | 298,48 | 8,14% | 1007,4 | 20,89% | -708,92 | -1154,91 |
Fevereiro/22 | 389,6 | 7,49% | 1276,68 | 22,35% | -887,09 | -507,85 |
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.
A partir dos dados daTabela 1, é possível verificar que as exportações de Fevereiro/22, 389,6 milhões de dólares, apresentaram crescimento de 30,5% em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, a participação nas exportações do estado de São Paulo, 7,49%, caiu 0,65 pontos percentuais e corresponde ao menor da década, indicando que a RMC perdeu participação relativa nas exportações do estado.
As importações totalizaram 1,2 bilhão de dólares, no mesmo período, um crescimento de 26,7%, sempre em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A participação da RMC nas importações do estado, 22,35%, subiu 1,40 pontos percentuais e foi a maior da década. O saldo negativo da balança comercial, -887 milhões de dólares, teve aumento de 25,13%.
Os principais produtos responsáveis pelo aumento do valor exportado foram máquinas para construção civil (var. 107,88%), medicamentos (var. 39,86%) e Veículos (var. 50,06%). Dentre as quedas, destaca-se outras carnes preparadas (var. -2,50%)
Nas importações, as principais altas deram-se para circuitos eletrônicos integrados (var. 31,64%%), Circuitos eletrônicos integrados (var.25,63), Compostos de Heterocíclicos (hetero ácido nitrogênio) (var. 133,3%) entre outros. Destacam-se, porém, queda no exportado de telefones e partes (var. 19,67%)
A Tabela 2 mostra as exportações da RMC para o mês de Fevereiro/2022, agregados de acordo com o grau de complexidade dos produtos. Produtos considerados mais complexos são produzidos em países com maior grau de sofisticação tecnológica das estruturas produtivas[2], portanto com maiores níveis de produtividade e renda.
Tabela 2 – Grau de Complexidade das Exportações – comparação entre Fevereiro/22 e Fevereiro/21 (valores em milhões de USD).
Fev/21 | Fev/22 | ||||
Grau de Complexidade | Valor das Exp. 21 | % do Total 21 | Valor das Exp. 22 | % do Total 22 | Var. % 21/22 |
Baixa | 3,89 | 1,30% | 3,66 | 0,94% | -5,91% |
Média-baixa | 41,8 | 14,00% | 60,28 | 15,47% | 44,21% |
Média-alta | 226,77 | 75,98% | 298,05 | 76,50% | 31,43% |
Alta | 25,5 | 8,54% | 26,61 | 6,83% | 4,35% |
297,96 | 388,6 |
Nota: Exclusive produtos sem classificação de complexidade.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia e Índice de Complexidade Econômica de Produtos.
Houve queda apenas na categoria de baixa complexidade. O valor exportado de produtos de baixa-complexidade sofreu queda de -5,91%. Para a categoria de média-baixa complexidade houve aumento de 44,2%; média-alta complexidade 31,43%; e alta complexidade 4,35%. Contudo, mais de 76,50% das exportações da região se concentraram-se em produtos de média-alta e alta complexidade.
A Tabela 3 mostra as importações da RMC para o mês de Fevereiro/22, agregados de acordo com o grau de complexidade econômica dos produtos importados.
Tabela 3 – Grau de Complexidade das Importações – comparação entre Fevereiro/22 e Fevereiro/21, valores em milhões de USD.
Fev/21 | Fev/22 | ||||
Grau de Complexidade | Valor das Imp. 21 | % do Total 21 | Valor das Imp. 22 | % do Total 22 | Var. % 21/22 |
Baixa | 5,81 | 0,58% | 10,19 | 0,80% | 75,39% |
Média-baixa | 61,16 | 6,07% | 82,52 | 6,46% | 34,92% |
Média-alta | 705,23 | 70,01% | 906,52 | 71,01% | 28,54% |
Alta | 232,84 | 23,11% | 275,72 | 21,60% | 18,42% |
Total | 1005,04 | 1274,95 |
Nota: Exclusive produtos sem classificação.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia e Índice de Complexidade Econômica de Produtos.
Houve aumento dos valores importados para todas as categorias de complexidade. O valor exportado de produtos de baixa complexidade apresentou alta de 75,39%, de média-baixa 34,92%, de média-alta 28,54% e de alta 18,42%. As importações de bens de média-alta e alta complexidade representaram mais de 71,01% de todos os produtos importados.
Balança Comercial 12 meses
A Tabela 4 traz os dados da balança comercial da RMC para os últimos 12 meses.
Tabela 4 – Balança Comercial Regional 12 meses – valores em milhões de USD/FOB.
Mês | Valor das Exp. | % EXP RMC/SP | Valor das Imp. | % IMP RMC/SP | Saldo RMC | Saldo SP |
mar/21 | 367,9 | 7,62% | 1279,05 | 21,01% | -911,14 | -1263,13 |
abr/21 | 376,37 | 7,87% | 1035,19 | 19,57% | -658,82 | -504,93 |
mai/21 | 453,05 | 8,20% | 1257,71 | 21,97% | -804,66 | -202,29 |
jun/21 | 384,1 | 7,35% | 1254,21 | 22,32% | -870,11 | -390,69 |
jul/21 | 408,68 | 9,04% | 1394,07 | 23,58% | -985,39 | -1390,74 |
ago/21 | 447,77 | 9,27% | 1440,67 | 24,15% | -992,9 | -1136,84 |
set/21 | 459,52 | 8,29% | 1412,22 | 23,74% | -952,69 | -402,91 |
out/21 | 406,32 | 8,61% | 1341,16 | 24,19% | -934,84 | -826,23 |
nov/21 | 405,5 | 8,27% | 1357,1 | 23,40% | -951,6 | -896,58 |
dez/21 | 432,41 | 7,68% | 1210,56 | 21,23% | -778,15 | -71,18 |
jan/22 | 320,66 | 7,51% | 1204,36 | 22,67% | -883,7 | -1041,11 |
fev/22 | 389,6 | 7,49% | 1276,68 | 22,35% | -887,09 | -507,85 |
Total | 4851,88 | 15462,98 | -10611,1 | -8634,48 |
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.
As importações atingiram a marca dos 15,4 bilhões de dólares, enquanto as exportações somaram 4,8 bilhões. O desequilíbrio entre importações e exportações rendeu um déficitcomercial regional de 10,6 bilhões de dólares – o déficit estadual foi de 8,6 bilhões no mesmo período.
A Tabela 5 traz o valor exportado dos principais produtos da pauta regional, no acumulado de 12 meses, bem como a variação em relação a igual período do ano anterior.
Tabela 5 – Principais produtos exportados pela RMC para os meses de 2022 (valores em milhões de USD/FOB).
Ranque | NCM | Produto | Valor Exp./22 | Var. % 21/22 | Complexidade |
1 | 8429 | Máquinas Construção Civil | 45,19 | 106,29% | Média-alta |
2 | 3004 | Medicamentos | 43,38 | 37,09% | Média-alta |
3 | 8703 | Veículos | 39,32 | 17,71% | Média-alta |
4 | 8409 | Partes de Motores. | 30,18 | 7,81% | Média-alta |
5 | 4011 | Pneus | 28,49 | 20,03% | Média-alta |
6 | 8708 | Partes e acessórios de veículos | 26,24 | 22,52% | Média-alta |
7 | 7112 | Desperdícios e resíduos de metais preciosos | 22,47 | 22,28% | Média-baixa |
8 | 3902 | Polímeros de Propileno e outras olefinas | 18,26 | 7,73% | Média-alta |
9 | 1602 | Outras preparações e conserva de carnes | 15,54 | -6,94% | Média-alta |
10 | 3901 | Polímeros de Etileno | 15,23 | 76,52% | Média-alta |
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.
Os produtos da Tabela 5 totalizam aproximadamente 40,0% das exportações totais do acumulado do ano. Nota-se que houve aumento do valor exportado para praticamente todos os principais grupos de produtos regionais, exceto para outras preparações e conserva de carnes.
A Tabela 6 traz o valor importado dos principais produtos da pauta regional, no acumulado do ano, bem como a variação em relação a igual período do ano anterior.
Tabela 6 – Principais produtos importados pela RMC em 2021 (valores em milhões de USD/FOB).
Ranque | NCM | Produto | Valor Imp./22 | Var. % 21/22 | Complexidade |
1 | 3808 | Defensivos Agrícolas | 243,2 | 2,55% | Média-alta |
2 | 8542 | Circuitos eletrônicos integrados | 207,65 | 27,55% | Alta |
3 | 8517 | Aparelhos telefônicos | 149,35 | 1,47% | Média-alta |
4 | 2933 | Compostos de Heterocíclicos (hetero ácido nitrogênio) | 107,87 | 79,40% | Média-alta |
5 | 8473 | Peças e acessórios para máquinas de escritório. | 81,98 | 16,76% | Alta |
6 | 8708 | Partes e acessórios dos veículos | 76,85 | -13,99% | Média-alta |
7 | 2931 | Outros compostos organo-inorganicos | 70,08 | 162,66% | Média-alta |
8 | 8541 | Diodos, transistores e dispositivos semelhantes | 66,75 | 133,44% | Média-alta |
9 | 3002 | Antissoros e Vacinas | 55,95 | 40,73% | Média-alta |
10 | 3004 | Medicamentos | 50,53 | 62,21% | Média-alta |
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.
Os produtos listados na Tabela 6 totalizam aproximadamente 44,8% das importações realizadas pela RMC em 2022. Houve aumento nas importações em quase todos os produtos, com exceção de partes e acessórios dos veículos.
Assumindo que as importações estão relacionadas às atividades econômicas das cadeias à frente dos produtos considerados, há indícios de aumento da atividade para todos os setores com exceção da automobilística. É importante ressaltar que nesse período houve grande aumento de preços de muitos insumos importados, elevando o valor das importações pelo efeito preço, e não pelo efeito quantidade.
A Tabela 7 traz as exportações para os 13 principais destinos da RMC, acumulado para 2022, bem como a variação das exportações por destino em relação ao ano de 2021.
Tabela 7 – Destinos de exportação RMC – valores em milhões de dólares FOB, acumulado 2022
País | Exp./22 | Part. Exp./22 | Var. 21/22 |
Argentina | 140,61 | 19,80% | 15,16% |
Estados Unidos | 105,69 | 14,88% | 20,58% |
México | 57,18 | 8,05% | 17,26% |
Chile | 48,19 | 6,79% | 24,96% |
Colômbia | 43,08 | 6,07% | 96,44% |
Bélgica | 37,36 | 5,26% | 52,94% |
Alemanha | 25,96 | 3,66% | 15,46% |
Peru | 24,28 | 3,42% | 2,48% |
Paraguai | 23,65 | 3,33% | 31,17% |
China | 20,71 | 2,92% | 7,84% |
Equador | 12,37 | 1,74% | 22,32% |
Uruguai | 12 | 1,69% | 11,44% |
Rússia | 11,96 | 1,68% | 158,47% |
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.
Houve aumento das exportações para todos os principais destinos. Destaca-se o crescimento expressivo das exportações para a Colômbia, Paraguai e Bélgica. Ressalva-se, porém, que o desempenho ruim do ano base favorece o resultado positivo.
A Tabela 8 traz os dados para as 10 principais origens das importações da RMC, acumulado para 2022, bem como a variação das importações por origem em relação ao ano de 2021.
Tabela 8 – Origem das Importações da RMC (valores em milhões de dólares FOB acumulado 2022).
País | Imp. 22 | Part. Imp. /22 | Var. 21/22 |
China | 786,76 | 31,71% | 58,81% |
Estados Unidos | 322,98 | 13,02% | 6,79% |
Índia | 146,35 | 5,90% | -1,77% |
Alemanha | 141,54 | 5,70% | 4,00% |
Vietnã | 128,51 | 5,18% | 55,34% |
Coreia do Sul | 115,69 | 4,66% | 18,25% |
Japão | 115,15 | 4,64% | 13,22% |
Taiwan (Formosa) | 65,45 | 2,64% | 14,31% |
Suíça | 49,77 | 2,01% | 2,19% |
México | 48,17 | 1,94% | -6,53% |
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Ministério da Economia.
Destaca-se o aumento das importações da China e a queda nas importações do México e Índia.
Por fim, a Tabela 9 traz os dados da balança comercial para os municípios da RMC, para os últimos 12 meses.
Tabela 9 – Balança Comercial dos Munícipios da RMC, últimos 12 meses (valores em milhões de USD/FOB.)
Município | Valor Exportado | % Exp. RMC | Valor Importado | % Imp. RMC | Saldo |
AMERICANA | 577,24 | 11,90% | 408,42 | 2,64% | 168,82 |
ARTUR NOGUEIRA | 17,05 | 0,35% | 62,31 | 0,40% | -45,26 |
CAMPINAS | 841,81 | 17,35% | 3046,49 | 19,70% | -2204,68 |
COSMOPOLIS | 166,06 | 3,42% | 95,02 | 0,61% | 71,04 |
ENGENHEIRO COELHO | 0,17 | 0,00% | 6,17 | 0,04% | -6 |
HOLAMBRA | 2,94 | 0,06% | 46,66 | 0,30% | -43,72 |
HORTOLANDIA | 63,92 | 1,32% | 1038,63 | 6,72% | -974,71 |
INDAIATUBA | 711,96 | 14,67% | 1450,29 | 9,38% | -738,33 |
ITATIBA | 145,62 | 3,00% | 376,21 | 2,43% | -230,59 |
JAGUARIUNA | 46,29 | 0,95% | 1092,85 | 7,07% | -1046,56 |
MONTE MOR | 86,16 | 1,78% | 148,95 | 0,96% | -62,79 |
MORUNGABA | 1,73 | 0,04% | 9,06 | 0,06% | -7,33 |
NOVA ODESSA | 90,51 | 1,87% | 88,04 | 0,57% | 2,47 |
PAULINIA | 836,59 | 17,24% | 4609,1 | 29,81% | -3772,51 |
PEDREIRA | 38,17 | 0,79% | 7,55 | 0,05% | 30,62 |
SANTA BARBARA D’OESTE | 219,11 | 4,52% | 221,95 | 1,44% | -2,84 |
SANTO ANTONIO DE POSSE | 150,92 | 3,11% | 153,35 | 0,99% | -2,43 |
SUMARE | 384,27 | 7,92% | 1187,83 | 7,68% | -803,56 |
VALINHOS | 129,68 | 2,67% | 487,86 | 3,16% | -358,18 |
VINHEDO | 341,69 | 7,04% | 926,21 | 5,99% | -584,52 |
Fonte: Elaboração própria com base nos
dados do Ministério da Economia.
[1] https://atlas.média.mit.edu/en/resources/about/
[2] Mais detalhes sobre o Índice de Complexidade de Produtos (PCI, em inglês) podem ser encontrados em https://oec.world/en/home-b https://atlas.media.mit.edu/en/. Nossa classificação em 5 categorias (Baixa, Média-baixa, Média, Média-alta e Alta complexidade) é resultado de aplicação metodológica original.